Lula critica ‘vira-latas’ e fala em nova fase com Trump

Lula critica ‘vira-latas’ que queriam submissão aos EUA e fala em nova fase de diálogo com Donald Trump após telefonema. Saiba mais.
Presidente Lula em discurso sobre investimentos e relações com os EUA. Presidente Lula em discurso sobre investimentos e relações com os EUA.

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou um novo recado ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta quinta-feira (9). Lula afirmou que Trump, que antes parecia ser seu “inimigo número 1”, mudou o panorama após um telefonema recente. O petista comentou que, diante do anúncio de tarifas, o que ele chamou de “vira-latas” no Brasil clamavam por submissão ao governo americano.

“Quando Trump resolveu gritar com o Brasil, os vira-latas deste país queriam que eu rastejasse atrás do governo americano”, declarou Lula. “Trump, que parecia inimigo número 1, me telefona na segunda-feira, me diz: ‘Lulinha, pintou uma química entre nós, vamos conversar, vamos discutir'”, relatou o presidente.

Lula expressou otimismo com a nova aproximação, afirmando que é bom quando “pinta uma química”, pois acredita na bondade intrínseca do ser humano. “Não acredito que tenha ser humano 100% mau”, pontuou.

Presidente Lula em discurso sobre investimentos e relações com os EUA.
Presidente Lula durante cerimônia de investimentos.

As declarações foram feitas durante um evento de investimentos da Petrobras e do Ministério de Portos e Aeroportos na Bahia. No evento, o presidente destacou o papel fundamental da estatal no país, mas ressaltou que a Petrobras ainda tem um “potencial a ser explorado” e “ainda não deu tudo o que tem que dar ao povo”.

Contexto das Relações Internacionais e Estatais

Lula também abordou o impacto das investigações da Lava-Jato sobre os funcionários da Petrobras. Ao tratar do desmonte de empresas brasileiras, o presidente criticou a venda da Eletrobras, classificando o ato como “o maior trambique que fizeram no Brasil“.

Nova Abordagem nas Relações Exteriores

A fala de Lula sugere uma mudança na dinâmica das relações bilaterais, especialmente após um período de tensão comercial. A menção à “química” com Trump indica uma abertura para diálogo e negociação, desfazendo a percepção de antagonismo.

Analistas políticos observam que essa reaproximação pode sinalizar uma flexibilização nas políticas comerciais americanas em relação ao Brasil, abrindo espaço para novas negociações e investimentos mútuos.

Fonte: Valor Econômico

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