Centrão: Campanha de Lula ‘ricos contra pobres’ tem pouco apelo popular

Centrão avalia que campanha ‘ricos contra pobres’ de Lula tem pouca força popular. Críticas à taxação de apostas esportivas e PEC da Blindagem em análise.
campanha ricos contra pobres Lula — foto ilustrativa campanha ricos contra pobres Lula — foto ilustrativa

A avaliação do Centrão é de que a campanha focada em “ricos contra pobres”, retomada pelo Governo federal após a derrota na Medida Provisória (MP) que visava o aumento do IOF, não terá a ressonância popular esperada pelo Palácio do Planalto. Lideranças deste grupo político argumentam que a indignação com a PEC da Blindagem, por exemplo, possuía um apelo popular significativamente maior. A principal alegação é que a população em geral rejeita aumentos de impostos.

Críticas à Narrativa Governamental

Um ponto de crítica à narrativa governista é a contradição entre defender a taxação de “bilionários, bancos e apostas” (as “BBB”), e o acordo feito para excluir a tributação das apostas esportivas do texto. Essa exclusão deve ser amplamente explorada pela oposição. Por outro lado, o Planalto confia que a estratégia discursiva manterá a alta aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Aliados Internos Questionam Blindagem das Apostas

Até mesmo aliados de Lula consideram que blindar as apostas esportivas foi um equívoco estratégico. A justificativa é que os partidos que pressionaram por esse acordo sinalizaram, logo em seguida, que votariam contra a MP. Essa manobra teria servido apenas para expor a fragilidade do Planalto, uma vez que a derrubada da medida parecia iminente.

Discurso de Lula em Inauguração de Fábrica

Em resposta à derrubada da MP, o presidente Lula utilizou um discurso em inauguração da fábrica da montadora chinesa BYD em Camaçari (BA) para reforçar a tese de “ricos contra pobres”. “Ontem foi triste porque uma parte do Congresso Nacional votou contra a taxação que a gente queria fazer dos bilionários deste País, daqueles que ganham muito e pagam pouco”, afirmou o presidente, evidenciando a polarização buscada pelo governo.

Fonte: Estadão

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