Eduardo Paes: “Rio não será refém de criminosos”

Eduardo Paes afirma que o Rio de Janeiro não cederá a grupos criminosos após megaoperação letal. Prefeitura garante continuidade dos serviços municipais.
Eduardo Paes grupos criminosos — foto ilustrativa Eduardo Paes grupos criminosos — foto ilustrativa

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, declarou nesta terça-feira (28) que a cidade “não vai ficar refém de grupos criminosos”. A afirmação ocorreu em meio ao caos gerado por uma megaoperação contra traficantes do Comando Vermelho, que resultou em confrontos intensos e reflexos na vida urbana.

Prefeitura Determina Continuidade dos Serviços Municipais

Em publicação nas redes sociais, Paes anunciou que determinou a todos os órgãos municipais a manutenção do funcionamento normal das atividades. “O Rio de Janeiro não pode, e não vai, ficar refém de grupos criminosos que buscam espalhar medo pelas ruas da nossa cidade”, declarou. Ele ressaltou que a prefeitura atuará, dentro de sua competência, para garantir o funcionamento dos serviços essenciais e auxiliar a população.

Operação Mais Letal da História do Rio

A megaoperação, realizada nos complexos do Alemão e da Penha, já é considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro, com um saldo preliminar de 64 mortos, entre suspeitos e policiais. A ação incluiu o lançamento de bombas por drones pela facção criminosa, transformando a região em um “cenário de guerra” e impactando vias importantes como a Avenida Brasil e a Linha Amarela. Este número supera o dobro da operação anterior com maior número de mortos, registrada no Jacarezinho em 2021.

Responsabilidade Pública na Segurança

“Compete ao poder público, independente do nível de governo, a tarefa de ser implacável contra esses grupos criminosos que buscam amedrontar a população trabalhadora”, pontuou Paes. A declaração reforça a necessidade de ação coordenada entre os diferentes entes federativos para combater o crime organizado e garantir a segurança e a normalidade na metrópole.

A atuação de grupos criminosos tem sido um desafio constante para a gestão pública no Rio de Janeiro, afetando a rotina de milhares de cidadãos e exigindo respostas eficazes.

Fonte: Estadão

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