O ex-ministro da Educação na gestão Bolsonaro, Abraham Weintraub, fez duras Críticas ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em suas redes sociais. Segundo Weintraub, o filho do ex-presidente estaria em estado de desespero após a condenação de Jair Bolsonaro, pois seria forçado a fazer algo que a família repudia: trabalhar.
Críticas e o “Desespero” de Eduardo Bolsonaro
Em uma publicação no X, antigo Twitter, o ex-ministro escreveu: “Entenda o desespero de bananinha: Caso o papi não mande $ ou ele não tenha roubado muito, terá que fazer algo que os Bolsonaros não gostam: TRABALHAR! Nos EUA, ele é apenas mais um refugiado desqualificado. Who is Dudu little banana in the line of bread?”. A declaração reflete um rompimento público entre os dois ex-aliados.
Eduardo Bolsonaro não se manifestou publicamente sobre as declarações de Weintraub até o momento. 
O Rompimento com o Bolsonarismo
Abraham Weintraub se tornou um dos críticos mais vocais do bolsonarismo desde sua saída do Governo em 2020. Ligado ao núcleo ideológico da gestão, Weintraub foi demitido após divergências com a família Bolsonaro e uma série de atritos com diversas personalidades e grupos, incluindo reitores, estudantes, parlamentares e até mesmo diplomatas chineses. Ele também chegou a proferir ofensas contra magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF).
Desde que foi afastado do círculo íntimo de Jair Bolsonaro e de seus filhos, o ex-ministro intensificou suas Críticas, dirigindo ataques pessoais contra o clã.
Análises sobre o “Bolsonarismo” e o STF
Em junho deste ano, após o interrogatório de Jair Bolsonaro no STF, Weintraub expressou arrependimento por ter apoiado o ex-presidente. “Nós, que acreditamos no Bolsonaro em algum momento, fomos otários! Eu fui muito otário!”, publicou, compartilhando um vídeo em que Bolsonaro sugeria Alexandre de Moraes como vice em 2026. Essa postagem demonstrou a profundidade do seu descontentamento.
Em outra ocasião, o ex-ministro comparou o bolsonarismo a uma “lepra”, descrevendo-o como “rastejante, covarde, mentirosa e calhorda”. Ele chegou a ilustrar sua crítica com a imagem de um rato, chamando-o de “imundo e covarde”. Essas declarações indicam uma visão radicalmente negativa sobre o movimento político.
Fonte: Estadão
