A votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi adiada para a próxima semana, conforme anunciado pelo líder do Governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT-AP). A decisão impacta o cronograma legislativo e as Finanças públicas do país.

A reunião da Comissão Mista de Orçamento (CMO), onde a LDO seria discutida, está agora agendada para terça-feira, 21. A expectativa é que o texto avance após a análise de novas propostas.
Em encontro com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o senador Davi Alcolumbre (União-AP), Randolfe sinalizou que o ministro apresentará alternativas para compensar a perda de arrecadação. A perda ocorreu após a medida provisória sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) perder a validade sem apreciação pelo Congresso, representando uma derrota para o Governo.
Sem as fontes de Receita previstas na MP, Haddad já adiantou a necessidade de realizar ajustes no Orçamento para os anos de 2025 e 2026. A busca por compensações é crucial para manter a Disciplina fiscal e cumprir as metas estabelecidas.
O adiamento da votação da LDO abre espaço para negociações e articulações políticas. A equipe econômica trabalha para apresentar um plano de reequilíbrio fiscal que contemple as novas realidades de arrecadação.
Impacto da Perda da MP do IOF
A perda de validade da medida provisória sobre o IOF representa um revés significativo para as contas públicas. A proposta visava gerar receitas adicionais que agora precisarão ser encontradas em outras frentes.
Fernando Haddad e sua equipe estão empenhados em encontrar soluções para mitigar os efeitos da ausência dessas receitas. A readequação do orçamento para 2025 e 2026 torna-se uma prioridade para evitar desequilíbrios fiscais.
Cenário Político e Econômico
O cenário político no Congresso Nacional tem sido desafiador para o governo em diversas pautas. A não apreciação da MP do IOF reflete as dificuldades de articulação e negociação com os parlamentares.
O adiamento da LDO demonstra a complexidade em se chegar a um consenso sobre as diretrizes orçamentárias, especialmente diante da necessidade de encontrar novas fontes de receita. Acompanhar as discussões sobre as compensações e a votação do texto será fundamental para entender os rumos da política fiscal brasileira nos próximos anos.
Fonte: InfoMoney