A definição sobre quem ocupará a vaga na Câmara dos Deputados deixada por Guilherme Boulos, recém-nomeado ministro da Secretaria-Geral da Presidência, agora depende de articulações políticas envolvendo Marina Silva e Ricardo Galvão. O primeiro suplente da federação Psol-Rede, Ricardo Galvão, confirmou que a situação ainda está em aberto e que aguarda definições partidárias.
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Definição Estratégica com Marina Silva
Ricardo Galvão, que também preside o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), afirmou que sua assunção ao cargo na Câmara ainda é incerta. Segundo ele, a decisão final será tomada em conjunto com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Galvão e Silva mantêm uma relação próxima e avaliam a possibilidade de deixarem o partido Rede, evidenciando tensões internas.
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Possíveis Movimentações e Alternativas
Circula a informação de que a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, poderia reassumir seu mandato na Câmara após a COP-30. No entanto, essa movimentação não afetaria diretamente a vaga de Boulos, pois Luciene Cavalcante, suplente de Guajajara, deixaria o cargo. A federação Psol-Rede busca a melhor estratégia para alocar o espaço parlamentar deixado pelo novo ministro.
Pautas e Futuro Político de Galvão
Caso Ricardo Galvão assuma a vaga na Câmara, suas prioridades seriam as pautas climáticas, ciência, tecnologia e educação. Ele pretende dar continuidade ao trabalho de Boulos e buscar um novo mandato em 2026. Contudo, Galvão também considera permanecer na presidência do CNPq até o final do Governo Lula, em dezembro de 2026, o que o impediria de concorrer às eleições.
Histórico de Ricardo Galvão
Um renomado cientista brasileiro e professor aposentado da USP, Ricardo Galvão foi exonerado do cargo de diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em 2019. A Demissão ocorreu após divergências com o então presidente Jair Bolsonaro, que questionou os dados divulgados pelo Inpe sobre o desmatamento.
Fonte: Valor Econômico