Trump mira importações: Decreto impõe tarifas em caminhões e ônibus nos EUA

Donald Trump assina decreto com novas tarifas para importações de caminhões e ônibus nos EUA, visando fortalecer a indústria nacional e a segurança.
Trump assina decreto tarifas importações caminhões ônibus — foto ilustrativa Trump assina decreto tarifas importações caminhões ônibus — foto ilustrativa

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto com o objetivo de fortalecer a indústria nacional e proteger a segurança nacional, impondo tarifas sobre importações de veículos médios e pesados, peças e ônibus. A medida visa aumentar a produção doméstica.

O documento oficial da Casa Branca detalha uma tarifa de 25% sobre caminhões médios e pesados importados, além de peças-chave como motores, transmissões, pneus e chassis. Uma tarifa de 10% incidirá sobre a importação de ônibus, abrangendo modelos escolares, de trânsito e de turismo.

Impacto das Novas Tarifas

É importante notar que os produtos sujeitos a estas novas tarifas não serão impactados por outras tarifas setoriais já existentes sobre aço, alumínio, cobre, automóveis e peças, nem pelas tarifas impostas ao Canadá, México, Brasil ou Índia. O governo busca assim simplificar a estrutura tarifária para esses setores específicos.

Alívio Parcial para Montadoras de Automóveis

Em um movimento complementar, Trump também assinou um decreto que oferece um alívio parcial nas tarifas para a produção de automóveis e motores nos EUA. Este programa, válido até 2030, permitirá que montadoras solicitem créditos para compensar seus Custos tarifários em peças de carros e caminhões. O valor dos créditos pode chegar a 3,75% do custo dos veículos fabricados em solo americano, uma extensão e aumento em relação a versões anteriores do programa que tinham prazos mais curtos e descontos decrescentes.

Segundo um alto funcionário do governo Trump, a prioridade é expandir a produção nacional de veículos, garantindo empregos bem remunerados para os trabalhadores americanos. A estratégia visa reindustrializar o país e reduzir a dependência de componentes estrangeiros, impulsionando o setor automotivo doméstico.

Fonte: Estadão

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