O Governo dos Estados Unidos e a China estão próximos de um acordo para a transferência das operações americanas da rede social TikTok para um novo consórcio de investidores. A notícia foi confirmada pelo Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent.
Acordo Finalizado com Aprovação Chinesa
Em Kuala Lumpur, Scott Bessent anunciou que o acordo do TikTok foi finalizado em termos de aprovação chinesa e que a expectativa é de que ele avance nas próximas semanas e meses, marcando uma resolução para a questão. A declaração foi feita após o encontro entre o Presidente Donald Trump e o Presidente chinês Xi Jinping na capital da Malásia.
A negociação para a venda das operações americanas do TikTok, aplicativo de propriedade da chinesa ByteDance, se arrasta há mais de um ano. A pressão dos EUA para a venda visa mitigar preocupações com a segurança nacional e o uso de dados de usuários americanos.
Valuation e Envolvimento da Oracle
Embora os detalhes financeiros do acordo ainda não tenham sido totalmente divulgados, especula-se sobre o valuation da operação. A Oracle tem sido apontada como uma potencial parceira tecnológica na estrutura do novo acordo, auxiliando na gestão dos dados dos usuários americanos e garantindo a conformidade com as leis dos EUA. A ideia é que a tecnologia da Oracle possa operar sob a supervisão do governo americano, oferecendo uma solução que atenda às exigências de segurança.
Contexto Político e Próximos Passos
A questão do TikTok se tornou um ponto central nas tensões comerciais e tecnológicas entre os Estados Unidos e a China. A administração Trump exerceu forte pressão sobre a ByteDance para vender as operações americanas, argumentando que a plataforma poderia ser usada para espionagem ou disseminação de propaganda pelo governo chinês. A aprovação chinesa, agora anunciada, sugere um avanço significativo nas negociações, que buscam equilibrar os interesses de segurança nacional americanos com as relações comerciais bilaterais.
O caminho para a implementação completa do acordo ainda pode envolver desafios regulatórios e jurídicos em ambos os países. No entanto, a declaração de Bessent indica um otimismo considerável por parte da administração americana em relação a uma resolução iminente.
Fonte: Bloomberg