Tornado no PR: Ministros avaliam danos e buscam recursos emergenciais

Ministros federais e estaduais avaliam danos do tornado no Paraná e buscam recursos emergenciais para reconstrução. Veja os desdobramentos.
tornado no Paraná — foto ilustrativa tornado no Paraná — foto ilustrativa

Ainda é impossível mensurar a totalidade dos danos causados pelo recente tornado que atingiu o estado do Paraná. A declaração foi feita pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, neste domingo (9), após visita às áreas mais afetadas, concentradas em Rio Bonito do Iguaçu e outras 11 cidades da região centro-sul paranaense.

Ministros avaliam danos de tornado no Paraná.
Equipe de governo federal sobrevoa áreas atingidas pelo tornado no Paraná.

Ações emergenciais e solidariedade no PR

Uma equipe do Governo federal esteve presente no local para avaliar a extensão do desastre. O ministro enfatizou que o momento é de solidariedade e ação rápida para auxiliar as vítimas, restabelecer serviços essenciais e iniciar a reconstrução. “É preciso apoiar as famílias que estão precisando de assistência de saúde, alimentação e abrigo”, ressaltou Waldez Góes.

De acordo com a Defesa Civil, cerca de 90% da área urbana de Rio Bonito do Iguaçu sofreu danos significativos na infraestrutura. O tornado resultou em seis mortes confirmadas: cinco em Rio Bonito do Iguaçu e uma em Guarapuava, também na região centro-sul do estado.

Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, sofreu danos extensos após tornado.
Estragos em Rio Bonito do Iguaçu após passagem do tornado.

Necessidade de alocação de recursos

Apesar da incerteza sobre a dimensão completa do desastre, o ministro defendeu a urgência na alocação de recursos emergenciais para infraestrutura, visando a retomada dos serviços públicos e privados. “A minha equipe, de ontem para hoje, já pôde medir, por exemplo, a necessidade de pelo menos R$ 15 milhões para construir uma nova escola e um ginásio”, informou Góes.

As equipes federais estão em campo para determinar a quantidade de casas e outros patrimônios públicos e privados que necessitam de reconstrução. A orientação do governo é que as prefeituras solicitem recursos emergenciais o quanto antes, sem esperar o balanço total dos estragos. “Se há uma informação de uma escola que foi destruída e já existe um Orçamento da área construída que precisa ser feita, já é possível empenhar esse recurso”, explicou o ministro.

Waldez Góes apelou pela união das três esferas de governo (União, Estado e municípios) para agilizar o atendimento das necessidades da população. “Nós não temos problema de recepcionar nenhuma demanda”, afirmou. Ele reiterou que o presidente Lula determinou que ele e outros ministros façam o necessário para reconstruir as cidades afetadas.

Suporte e restabelecimento de serviços

Em termos de suporte, a diretora de tecnologia da informação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Lea Bressy Amorim, está na região para avaliar a possibilidade de antecipação de pagamentos e outros auxílios. Uma equipe da Força Nacional do SUS, composta por especialistas em saúde, logística e saúde mental em desastres, também foi mobilizada.

Quanto à energia elétrica, a Copel, responsável pela distribuição no Paraná, informou que 49% da rede elétrica de Rio Bonito do Iguaçu já foi restabelecida. O governador do Paraná, Ratinho Junior, decretou estado de calamidade no município, permitindo gastos emergenciais e facilitando o Acesso a verbas federais.

Fonte: InfoMoney

Adicionar um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Imagens e vídeos são de seus respectivos autores.
Uso apenas editorial e jornalístico, sem representar opinião do site.

Precisa ajustar crédito ou solicitar remoção? Clique aqui.

Publicidade