Hugo Motta promete urgência para projeto contra taxa de bagagem de mão

Hugo Motta pautará urgência de projeto contra taxa de bagagem de mão. Deputado defende direito do consumidor de levar mala e item pessoal sem custo extra.
Presidente da Câmara, Hugo Motta, em pronunciamento, defendendo projeto contra taxa de bagagem de mão. Presidente da Câmara, Hugo Motta, em pronunciamento, defendendo projeto contra taxa de bagagem de mão.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), anunciou que pautará para urgência um projeto de lei que visa proibir a cobrança de taxas pelas companhias aéreas para bagagens de mão. Motta classificou a prática como um “abuso” e defendeu o direito do consumidor de transportar gratuitamente um item pessoal e uma mala de mão, conforme as regulamentações da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

Projeto de Lei visa garantir direito do passageiro

O projeto, de autoria do deputado Da Vitória (PP-ES), assegura que passageiros tenham o direito de levar consigo bagagem de mão e um item pessoal sem custos adicionais. A proposta também impede a criação de tarifas que limitem ou excluam esse direito. “Um recado às companhias aéreas que querem cobrar até pela mala de mão nas viagens. A Câmara não vai aceitar esse abuso. Vou pautar a urgência do PL 5041/25, do deputado @depdavitoria (PP-ES), que garante o direito do passageiro de levar consigo uma mala de mão e um item pessoal sem cobrança adicional. O consumidor vem em primeiro lugar”, declarou Motta em suas redes sociais.

Hugo Motta em pronunciamento na Câmara dos Deputados.
Presidente da Câmara, Hugo Motta, defende direito de passageiros.

Argumentos contra a cobrança de bagagem

Na justificativa do projeto, Da Vitória argumenta que a iniciativa busca reverter a recente prática de algumas companhias aéreas de tarifar a bagagem de mão. Ele considera a medida um “retrocesso nas garantias do consumidor”, pois entende que os passageiros devem ter o direito de transportar seus pertences básicos na cabine da aeronave sem custo extra. O parlamentar também ressaltou que a instituição da taxa para despacho de bagagem de até 23kg, implementada em 2017 com a promessa de redução no preço das passagens, não resultou em diminuição de custos para os consumidores. “Na prática, o que se percebeu foi o valor da passagem permanecer o mesmo ou até mesmo aumentar na maior parte dos trechos nacionais”, pontuou.

A discussão sobre taxas de bagagem tem sido um ponto de atrito entre consumidores e companhias aéreas, gerando debates sobre o equilíbrio entre os modelos de negócio das empresas e os direitos dos passageiros. A posição de Motta sinaliza uma possível mudança regulatória no setor.

Este debate se insere em um contexto maior de direitos do consumidor no Brasil e na busca por práticas mais transparentes no setor de aviação.

Fonte: Valor Econômico

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