Tarcísio defende ‘virada de jogo’ na segurança pública contra facções

Tarcísio de Freitas defende “virada de jogo” na segurança pública e equipara facções criminosas a grupos terroristas após operação no Rio. Saiba mais.
virada de jogo na segurança pública — foto ilustrativa virada de jogo na segurança pública — foto ilustrativa

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), vê a operação policial no Rio de Janeiro como uma oportunidade para o país combater organizações criminosas, que ele classifica como o principal obstáculo ao desenvolvimento nacional. A declaração foi feita após uma reunião com outros governadores, convocada pelo governador do Rio, Cláudio Castro (PL).

Oportunidade de “virada de jogo” na segurança pública

“A gente tem uma grande oportunidade de promover uma virada de jogo na segurança pública”, afirmou Tarcísio à imprensa, em São Paulo, após participar de um evento.

O governador defende que facções criminosas sejam equiparadas a grupos terroristas, argumentando que suas ações justificam tal Classificação. Ele também ressalta a importância da cooperação entre diferentes esferas de governo, incluindo a União, citando como exemplo o sucesso no enfrentamento ao uso de drogas na cracolândia paulista.

Em suas redes sociais, Tarcísio compartilhou um trecho de sua participação na reunião com Castro, onde declarou que “não dá mais para tratar o criminoso como vítima” e que “não haverá progresso do Brasil sem ordem”. Ele enfatizou a necessidade de unir esforços para “vencer essa guerra”.

Tarcísio ofereceu o apoio das forças policiais de São Paulo ao Rio de Janeiro e defendeu o endurecimento das leis. “O Estado precisa cuidar do cidadão de bem, de quem trabalha e faz este país crescer. As facções e organizações que tanto mal causam à população devem ser reconhecidas pelo que realmente são: terroristas.”

Críticas ao descontrole de gastos e ambiente de negócios

Em discurso durante um evento em São Paulo, Tarcísio fez uma crítica indireta ao governo federal sobre a gestão de gastos públicos, relacionando o tema às eleições de 2026, embora publique que é candidato à reeleição. “Não adianta gastar como se não houvesse o dia depois de amanhã, porque a fatura chega”, disse, defendendo que o papel do Estado é “procurar não atrapalhar o empresário”.

Em outro evento, Tarcísio voltou a exaltar o empresariado e declarou apoio ao acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. Ele destacou o trabalho para tornar o ambiente de negócios em São Paulo “cada vez mais amigável” para empresas dos dois blocos.

A declaração sobre segurança pública ocorreu após a operação no Rio que resultou em 121 mortos, sendo quatro policiais.

Fonte: Valor Econômico

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