Tarcísio e a segurança pública: a onda que o governador ainda não surfou

Analista Carlos Andreazza discute Tarcísio de Freitas e a oportunidade perdida na pauta de segurança pública, enquanto Eduardo Bolsonaro critica o governador de SP.
Tarcísio de Freitas — foto ilustrativa Tarcísio de Freitas — foto ilustrativa

O colunista Carlos Andreazza analisou a atual conjuntura política envolvendo o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e as críticas direcionadas a ele pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro. A discussão surge em um momento de acirramento do debate sobre segurança pública no Brasil, especialmente após uma operação policial no Rio de Janeiro que resultou em um alto número de mortes.

A Retórica Bolsonarista e as Críticas a Tarcísio de Freitas

Andreazza aponta que o bolsonarismo parece estar em um impasse, o que poderia abrir caminho para uma eventual dissociação de Jair Bolsonaro no espectro da direita. Ele destacou que a pauta da segurança pública voltou a dominar as discussões nacionais após a recente operação policial no Rio de Janeiro. Segundo o colunista, as críticas de Eduardo Bolsonaro a Tarcísio de Freitas indicam um receio de que o governador paulista possa disputar a Presidência em 2026.

Tarcísio e a Oportunidade na Segurança Pública

Contudo, Andreazza pondera que Tarcísio de Freitas ainda não soube capitalizar politicamente a questão da segurança pública para fortalecer sua imagem. O colunista diverge da visão de Eduardo Bolsonaro, que classificou o governador de São Paulo como o “candidato favorito de Lula”. Para Andreazza, o verdadeiro candidato apoiado pelos planos petistas seria alguém da própria família Bolsonaro, evidenciando um possível racha ou estratégia interna dentro do grupo.

O Cenário Político e as Próximas Movimentações

A análise de Andreazza sugere que a ausência de Tarcísio de Freitas em capitalizar a onda da segurança pública pode ser um ponto de atenção para suas aspirações políticas futuras. Em contrapartida, a declaração de Eduardo Bolsonaro pode ser interpretada como uma manobra para se posicionar dentro do grupo político, especialmente diante da polarização interna que o bolsonarismo tem enfrentado.

Fonte: Estadão

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