O governo mexicano implementou um plano de segurança para o estado de Michoacán, uma das regiões mais violentas do país, após Protestos e repercussão negativa pela morte de um prefeito que solicitou à Presidente Claudia Sheinbaum maior empenho no combate aos cartéis de drogas.
O assassinato do prefeito de Uruapan, Carlos Manzo, de 40 anos, em 2 de novembro, foi o crime mais recente a pressionar Claudia Sheinbaum e seu Governo por mais segurança pública. Michoacán é um epicentro de violência ligada a cartéis, com grupos rivais disputando o controle de rotas de tráfico, esquemas de extorsão e as lucrativas indústrias de abacate e limão do estado.
O Contexto da Violência em Michoacán
Michoacán tem sido palco de intensos confrontos entre organizações criminosas que buscam dominar o tráfico de drogas, além de atividades ilegais como a extorsão de empresas locais. A disputa pelo controle das cadeias produtivas de alimentos, como o abacate e o limão, que geram bilhões de dólares anualmente, também alimenta a violência na região. A Falta de policiamento efetivo e a corrupção em algumas esferas de poder local agravam o cenário, permitindo que os cartéis operem com relativa impunidade.
Pressão por Ações Governamentais
A morte de Carlos Manzo intensificou a pressão sobre o governo federal e a presidente Claudia Sheinbaum para que medidas mais robustas sejam tomadas. O prefeito havia publicamente clamado por mais apoio federal para combater a criminalidade em sua cidade, Uruapan, um importante centro econômico e de produção agrícola em Michoacán. Sua morte, amplamente noticiada, gerou comoção e protestos, evidenciando a insatisfação popular com a escalada da violência.
Plano de Segurança em Michoacán
Em resposta à crise, o governo mexicano anunciou um novo plano de segurança focado em Michoacán. As autoridades prometem aumentar o efetivo policial e militar na região, além de implementar estratégias de inteligência para desarticular as principais organizações criminosas atuantes no estado. O objetivo é trazer estabilidade e segurança para a população, além de proteger as atividades econômicas que são vitais para a região e para o país. Especialistas em segurança pública apontam que ações coordenadas e transparentes serão cruciais para o sucesso dessa iniciativa, que busca reverter o quadro de violência persistente.
Fonte: Bloomberg