Seguradoras impulsionam transição climática com foco em resiliência e inovação

Seguradoras ampliam papel na transição climática, integrando riscos ambientais e atuando como indutoras de resiliência, com visão estratégica de Claudia Prates.
seguradoras transição climática — foto ilustrativa seguradoras transição climática — foto ilustrativa

O setor segurador brasileiro está ampliando sua atuação na transição climática, buscando integrar riscos ambientais em suas estratégias de negócio. Claudia Prates, economista com vasta experiência no BNDES e no New Development Bank (NDB), lidera a agenda de sustentabilidade da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) desde maio de 2025.

Com 28 anos de carreira, incluindo a chefia do departamento de Clima no BNDES e a criação da Plataforma de Investimentos Climáticos para a Transformação Ecológica (BIP), Prates defende que as seguradoras devem ir além da simples gestão de riscos. Ela propõe que o setor atue como um verdadeiro indutor de resiliência climática, articulando investimentos, inovação e políticas públicas.

Claudia Prates lidera agenda de sustentabilidade da CNseg.
Claudia Prates, líder da agenda de sustentabilidade da CNseg.

O Papel Estratégico das Seguradoras na Agenda ESG

Prates traz para o setor segurador uma visão estratégica moldada por sua experiência em finanças e desenvolvimento sustentável. A economista acredita que o setor tem um potencial significativo para influenciar positivamente a transição verde no Brasil, não apenas oferecendo proteção contra eventos climáticos extremos, mas também incentivando práticas mais sustentáveis e investimentos em soluções de baixo carbono.

Inovação e Políticas Públicas como Motores da Resiliência Climática

A economista enfatiza a importância da inovação e da articulação com políticas públicas para fortalecer a resiliência climática. Isso envolve o desenvolvimento de novos produtos de seguro que incentivem a adoção de tecnologias limpas e práticas agrícolas sustentáveis, bem como a colaboração com o Governo para criar um ambiente regulatório favorável à mitigação e adaptação às mudanças climáticas. A experiência de Prates na criação da BIP no BNDES demonstra sua capacidade de catalisar investimentos em projetos com impacto ambiental positivo.

Visão estratégica de Claudia Prates para a transição climática no setor segurador.
Visão estratégica para a transição verde.

O Futuro da Seguridade e a Necessidade de Resiliência

Em um cenário global cada vez mais impactado por eventos climáticos extremos, a atuação das seguradoras torna-se ainda mais crucial. A demanda por proteção contra riscos ambientais tende a crescer, exigindo do setor uma capacidade cada vez maior de precificação e gestão desses riscos. Além disso, a CNseg, sob a Liderança de Prates, busca posicionar o setor como um agente ativo na busca por soluções para os desafios climáticos, influenciando a economia e promovendo um desenvolvimento mais sustentável para o futuro. A integração da análise de riscos ambientais nas operações das seguradoras é um passo fundamental para a estabilidade financeira e para a construção de um país mais resiliente.

Fonte: Valor Econômico

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