Santander Brasil: Lucro de R$ 4 bi no 3º Trimestre Supera Expectativas

Santander Brasil anuncia lucro líquido gerencial de R$ 4 bi no 3º trimestre de 2025, superando projeções de analistas. Veja os detalhes.
Santander Brasil lucro 3º trimestre — foto ilustrativa Santander Brasil lucro 3º trimestre — foto ilustrativa

O Santander Brasil registrou um Lucro líquido gerencial de R$ 4,009 bilhões no terceiro trimestre de 2025. Este resultado representa um aumento de 9,6% em relação ao segundo trimestre e de 9,4% comparado ao mesmo período do ano anterior, superando as projeções de R$ 3,684 bilhões feitas por analistas.

O lucro societário do banco alcançou R$ 3,994 bilhões entre julho e setembro, marcando uma alta de 9,8% no trimestre e 11,2% em 12 meses.

O CEO do banco, Mario Leão, destacou o foco contínuo na estratégia de proximidade com o cliente e a construção de uma operação sólida e rentável. “Seguimos caminhando na evolução consistente de nossa rentabilidade, com Disciplina na alocação de capital, pautados por nossos pilares estratégicos e na transformação constante, mesmo diante de um ambiente macroeconômico mais desafiador”, afirmou Leão.

Margem Financeira e Spread

A margem financeira bruta do Santander atingiu R$ 15,208 bilhões no terceiro trimestre, com uma leve queda de 1,2% em relação ao trimestre anterior, mas estável em 0,1% comparado ao mesmo período de 2024. A margem com clientes, por outro lado, mostrou crescimento, com R$ 16,556 bilhões, um avanço de 2,7% trimestral e 11,1% anual. O spread bancário foi de 10,85%, superior aos 10,75% do segundo trimestre e 9,89% do ano anterior.

O banco atribui o desempenho positivo da margem com clientes à taxa de juros elevada, que impulsionou a margem de captações e os spreads de crédito, enquanto o volume médio permaneceu estável. O capital de giro próprio também registrou um crescimento expressivo de 19,3%.

Provisões para Devedores Duvidosos (PDD)

As despesas líquidas com PDD totalizaram R$ 6,524 bilhões, apresentando uma redução de 4,9% trimestral, mas um aumento de 10,9% em relação ao ano anterior. Essa queda trimestral reflete a política de seletividade no crédito adotada pelo Santander. O custo de crédito do banco ficou em 3,86%.

O índice de cobertura da carteira em estágio 3 subiu para 74,0%, indicando uma maior provisão para créditos em dificuldades. A inadimplência na carteira de crédito geral foi de 3,4% no terceiro trimestre, com alta de 0,3 p.p. no trimestre e 0,1 p.p. no ano.

Receitas e Eficiência

As receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias cresceram 6,7% no trimestre e 4,1% em 12 meses, alcançando R$ 5,552 bilhões. As despesas gerais, por sua vez, apresentaram queda de 0,5% em 12 meses, totalizando R$ 6,423 bilhões.

O retorno sobre o patrimônio (ROE), excluindo ágio, ficou em 17,5%, superior aos 16,4% do trimestre anterior. O índice de eficiência do banco melhorou, atingindo 37,5%.

Carteira de Crédito e Clientes

A carteira de crédito do Santander encerrou setembro com R$ 550,261 bilhões, um avanço de 2,0% no trimestre e 2,7% em 12 meses. A carteira de pessoas físicas, a mais relevante, cresceu 0,1% no trimestre, impulsionada por cartão de crédito e crédito imobiliário. O financiamento ao consumo teve alta de 12,6% em 12 meses.

O banco atingiu 72,8 milhões de clientes em setembro, um aumento de 2% no trimestre e 7% no ano, reforçando a estratégia de centralidade no cliente e a evolução da satisfação, medida pelo NPS, que atingiu 61 pontos para pessoa física e 52 pontos para pessoa jurídica.

Fonte: Valor Econômico

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