O ministro da Casa Civil, Rui Costa, criticou veementemente os parlamentares que votaram contra a medida provisória (MP) alternativa ao Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) após sua derrota no Congresso. Segundo Costa, o mesmo grupo que rejeitou a proposta foi o responsável por comemorar o fechamento da fábrica da Ford na Bahia em 2021, sugerindo que agem sob a lógica de que quanto pior para o país, melhor.
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Contexto da Rejeição da MP do IOF
A declaração de Rui Costa surge após a Câmara dos Deputados, com o apoio do Centrão, ter retirado da pauta de votação a medida provisória que buscava uma alternativa para o IOF. A decisão do governo no Congresso representa uma derrota significativa e evidencia a força da articulação política entre a oposição e parte da base aliada.
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Críticas e Paralelos Históricos
Rui Costa fez um paralelo direto entre a rejeição da MP do IOF e a reação pública ao anúncio da Ford em 2021, quando a montadora encerrou suas atividades de manufatura no Brasil. Para o ministro, essa postura demonstra um padrão de comportamento que prejudica o desenvolvimento econômico do país, independentemente das circunstâncias. Ele sugere que o interesse pessoal ou partidário se sobrepõe aos interesses nacionais.
Impacto Político e Econômico
A votação da MP do IOF é vista como um termômetro da relação entre o Executivo e o Legislativo. A derrota do governo nesta frente pode indicar dificuldades futuras na aprovação de outras pautas importantes. Além disso, a incerteza sobre a tributação de operações financeiras pode gerar instabilidade no mercado. A declaração de Rui Costa visa mobilizar o eleitorado e pressionar os parlamentares, destacando a percepção de que opositores não priorizam o bem-estar do Brasil.
Próximos Passos do Governo
Diante do revés, o governo precisará reavaliar sua estratégia de negociação com o Congresso para garantir a aprovação de suas propostas. A capacidade de articulação política será crucial para superar esses obstáculos e avançar na agenda econômica. O ministro Rui Costa, como porta-voz do governo, sinaliza que a resistência a medidas que buscam estabilizar a economia pode ter custos eleitorais e de imagem para os parlamentares envolvidos.
Fonte: Valor Econômico