Rodrigo Pacheco elogia cotados para o STF e se diz honrado com lembrança

O ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), declarou sentir-se “honrado” e “satisfeito” por ser lembrado como um dos possíveis substitutos do ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF). A vaga se abrirá com a Aposentadoria antecipada de Barroso, formalizada recentemente.

Pacheco busca evitar “especulações” neste momento, ressaltando que a decisão final sobre a nomeação cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deve ser respeitada, independentemente do resultado. “São manifestações que surgem, fico muito honrado e satisfeito que elas existam. Me lembro do ministro Flávio Dino dizendo que não se faz campanha para isso, mas, ao mesmo tempo, não se recusa”, afirmou o senador.

Nomes cotados para a vaga no STF

Aliados de Lula apontam que, além de Rodrigo Pacheco, outros nomes despontam como cotados para a cadeira no STF. Entre eles estão o atual advogado-geral da União, Jorge Messias; o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas; e a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Daniela Teixeira. O presidente Lula já indicou que busca uma “pessoa gabaritada” para a função, que cumpra a Constituição brasileira.

Em conversa com a imprensa, Pacheco elogiou a preparação de Jorge Messias e Bruno Dantas. “Acho que [Messias] é um bom nome, tive muito boa relação com ele, acho alguém muito bem preparado, presta um bom serviço na Advocacia-Geral da União. Só tenho elogios a fazer ao Messias e ao Bruno Dantas”, declarou.

Perspectivas para 2026 e o STF

Rodrigo Pacheco revelou que sua última conversa com o presidente Lula ocorreu antes do anúncio da Aposentadoria de Barroso. Na ocasião, Lula reiterou o desejo de que Pacheco dispute o governo de Minas Gerais em 2026, incentivando sua candidatura no estado. “Conversei tem um tempo já com o presidente, mas questões gerais de Minas Gerais, candidatura em Minas, que ele é muito entusiasmado com isso. Ele tem um grande entusiasmo, fico muito honrado com esses incentivos que ele me dá para candidatura no estado”, disse.

Apesar do desejo de Lula, o senador afirmou que ainda não há decisão tomada sobre a candidatura. “A posição do presidente é respeitada em qualquer dimensão. Tenho muito boa relação por ele, considero muito importante para o Brasil, não quero fazer nenhuma especulação. As duas coisas [candidatura ao governo de Minas e a indicação ao STF] são honrosas. Fico muito honrado de ser lembrado para as duas coisas”, completou.

Anteriormente, Pacheco chegou a ser cotado para assumir um ministério no Governo Lula, mas descartou a possibilidade. O senador argumentou que seria mais útil ao Planalto atuando dentro do Congresso, onde poderia se dedicar a pautas importantes como a reforma do Código Civil.

Fonte: G1