Rioprevidência defende fundos Master e rebate críticas do TCE-RJ

Rioprevidência rebate TCE-RJ e defende investimentos em fundos da corretora Master, distinta do Banco Master. Entenda a polêmica.
Rioprevidência fundos Master — foto ilustrativa Rioprevidência fundos Master — foto ilustrativa

O Rioprevidência, fundo de pensão que atende a mais de 230 mil servidores civis e militares do Estado do Rio de Janeiro, apresentou uma Defesa robusta contra as críticas levantadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ) referentes a seus investimentos em fundos associados ao Banco Master, de Daniel Vorcaro.

Gráfico de fundos de investimento representando os ativos do Rioprevidência.
Representação gráfica de fundos de investimento.

Posicionamento do Rioprevidência

Em sua resposta formal, o Rioprevidência argumenta que os fundos em questão, especificamente Revolution, Arena e Texas, são administrados pela corretora Master. A fundação enfatiza que esta corretora é uma entidade distinta do Banco Master e, portanto, não está diretamente sob sua responsabilidade no que diz respeito às decisões de investimento. A alegação visa desassociar a atuação da corretora das operações do banco principal e mitigar preocupações sobre conflitos de interesse ou má gestão.

Controvérsia com o TCE-RJ

As críticas do TCE-RJ giram em torno da gestão e da segurança dos ativos aplicados nesses fundos, gerando preocupação sobre a solidez financeira do Rioprevidência e, por extensão, sobre o futuro previdenciário dos servidores Estaduais. A fundação, por sua vez, busca demonstrar que as aplicações foram realizadas com diligência e dentro dos parâmetros regulatórios, apesar das alegações do órgão de controle.

Análise de Mercado e Próximos Passos

A defesa do Rioprevidência pode indicar uma estratégia para proteger a reputação e a confiança dos investidores. Analistas de mercado sugerem que a clareza na separação entre a corretora e o banco é crucial para dissipar as dúvidas levantadas pelo TCE-RJ. É provável que o Tribunal de Contas aprofunde sua fiscalização, exigindo documentação detalhada sobre as decisões de investimento e os retornos apresentados pelos fundos mencionados. Acompanhar as próximas movimentações do TCE-RJ será fundamental para entender o desfecho dessa controvérsia e seu impacto na gestão dos fundos de pensão no Rio de Janeiro.

Fonte: Valor Econômico

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