O Mercado de renda fixa na plataforma da XP apresenta nesta segunda-feira (27) opções de investimento com taxas competitivas. CDBs prefixados atingem 14,00% ao ano com vencimento em 12 meses, enquanto títulos atrelados à inflação oferecem IPCA+8,850% em prazos superiores a 12 meses. Já os pós-fixados chegam a 100% do CDI para um ano.
As LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) contam com taxas prefixadas de até 11,950% para quem busca liquidez em 12 meses. Para quem prefere proteção contra a inflação, os títulos de inflação pagam até IPCA+7,480%, e os pós-fixados rendem até 85,49% do CDI.
As LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) prefixadas remuneram até 11,760% em vencimentos de 12 meses. As opções atreladas à inflação oferecem até IPCA+7,180%, e as pós-fixadas atingem 88% do CDI após um ano.
Renda Fixa Hoje: confira algumas opções de investimento em renda fixa bancária oferecidas pela XP
Um exemplo de investimento é o LCD BNDES com taxa de 91% do CDI e vencimento em dezembro de 2029. Outra opção é a LCI BRB, que paga 89,49% do CDI com vencimento em outubro de 2027. Para quem busca taxas mais elevadas, o CDB BANCO C6 remunera 102% do CDI com vencimento em outubro de 2030.
As ofertas na plataforma da XP são limitadas à capacidade disponível dos produtos nesta segunda-feira (27). Para quem ainda não possui conta, é possível se cadastrar na XP para acessar essas oportunidades.
Cenário Renda Fixa da XP: perspectiva de juros e inflação
O cenário de renda fixa tem sido influenciado pela desaceleração da inflação no Brasil e no exterior. O IPCA-15 de outubro, considerado uma prévia da inflação oficial, apresentou uma alta de 0,18%, abaixo das projeções, totalizando 4,94% em 12 meses. Essa queda reforça a leitura de que os preços estão desacelerando mais rapidamente do que o esperado.
A moderação na inflação de serviços e a queda nos núcleos e na difusão de preços indicam uma desinflação disseminada. No cenário internacional, o CPI dos Estados Unidos em setembro também veio abaixo do esperado, reforçando a possibilidade de cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve (Fed) nos próximos meses.
A combinação de inflação doméstica controlada e a perspectiva de juros mais baixos nos EUA fortalecem o real. Apesar disso, o mercado avalia que o Banco Central brasileiro manterá a Selic em 15% ao ano em dezembro, com discussões sobre cortes adiadas para 2025. A curva de juros futuros fechou a semana em queda, refletindo a percepção de menor risco inflacionário e a melhora no cenário fiscal e externo.
Fonte: InfoMoney