Nesta quarta-feira (22), investidores que buscam oportunidades na renda fixa podem encontrar CDBs com taxas prefixadas de até 14,100% ao ano e vencimento em 12 meses através da plataforma da XP. Títulos atrelados à inflação oferecem até IPCA + 9,000% para prazos superiores a 12 meses, enquanto opções pós-fixadas chegam a 100,25% do CDI em um ano.
Taxas de LCA e LCI
As LCAs apresentam taxas prefixadas de até 12,150% com vencimento em 12 meses. Títulos de inflação nessa categoria remuneram até IPCA + 7,550%, e os pós-fixados atingem 91% do CDI. Já as LCIs atreladas à inflação pagam até IPCA + 6,800% em prazos superiores a 12 meses, com as pós-fixadas alcançando até 93% do CDI após um ano.
Opções de Investimento em Renda Fixa Bancária na XP
A plataforma da XP oferece diversas opções de renda fixa, como o LCD BNDES com taxa de 91% do CDI e vencimento em dezembro de 2029. Há também a LCA ORIGINAL pagando 91,5% do CDI com vencimento em outubro de 2028. Para quem busca maior rentabilidade prefixada, o CDB BANCO C6 oferece 14,000% com vencimento em outubro de 2030. É importante notar que todas as ofertas estão sujeitas à disponibilidade de capacidade no momento da negociação.

Análise do Cenário Macroeconômico
Os juros futuros encerraram a terça-feira (21) em leve queda, em um dia marcado pelo alívio no exterior e pela atenção à agenda fiscal em Brasília. Investidores monitoram as sinalizações do Governo sobre medidas para cobrir o rombo orçamentário. O DI para janeiro de 2028 recuou para 13,245% e o DI para janeiro de 2035 caiu para 13,67%, refletindo ajustes técnicos e o recuo dos rendimentos dos Treasuries.
O Boletim Focus, com projeções de inflação reduzidas, e o corte de 4,9% nos preços da gasolina pela Petrobras contribuíram para a percepção de alívio inflacionário. O governo propôs dois projetos de lei ao Congresso para recompor as perdas fiscais, abordando controle de gastos e taxação de “bets” e fintechs, segundo o ministro Fernando Haddad.
Haddad defendeu o cumprimento do arcabouço fiscal e criticou o nível atual da Selic, classificada como “excessivamente restritiva”. Com um cenário externo favorável e sinais fiscais positivos, a curva de juros mostrou queda em toda a extensão, com a parte curta praticamente estável, indicando a precificação da manutenção da Selic em 15% na próxima reunião do Copom.
Fonte: InfoMoney