Investidores que buscam opções em renda fixa encontraram nesta terça-feira (21) oportunidades na plataforma da XP, com CDBs prefixados atingindo até 14,150% ao ano para vencimentos de 12 meses. Títulos de inflação estão oferecendo até IPCA+8,950% com mais de 12 meses, e pós-fixados com rentabilidade de até 100,25% do CDI em um ano.
As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) apresentam taxas prefixadas de até 11,510% com vencimento em 12 meses. Para títulos de inflação, a rentabilidade chega a IPCA + 7,530%, enquanto os pós-fixados rendem até 87% do CDI.
As LCIs pós-fixadas, por sua vez, remuneram até 93% do CDI após um ano de investimento.
Oportunidades em Renda Fixa Bancária na XP
A plataforma da XP detalha algumas opções, como o LCD BNDES com taxa de 91% do CDI e vencimento em dezembro de 2029. Há também a LCA ORIGINAL, oferecendo 91,5% do CDI com vencimento em outubro de 2028.
Outra opção destacada é o CDB BANCO C6, com uma atraente taxa de 102% do CDI e vencimento em outubro de 2030. É importante notar que as ofertas na XP são limitadas à capacidade disponível de cada produto.

Para quem ainda não possui conta na XP, há a possibilidade de cadastrar-se aqui.
Análise do Cenário da Renda Fixa
O cenário de renda fixa tem sido influenciado por fatores domésticos e internacionais. Recentemente, os juros futuros apresentaram queda em toda a curva, impulsionados pelo alívio nas expectativas de inflação e pela desvalorização do dólar. A redução nos preços da gasolina pela Petrobras foi um gatilho importante, reforçando a possibilidade de um ciclo de corte na taxa Selic pelo Banco Central ainda neste ano.
O Boletim Focus também contribuiu para a moderação das projeções inflacionárias, com a expectativa para o IPCA em 2027 e 2028 diminuindo. Essa percepção de um processo desinflacionário em curso favorece a precificação de juros mais baixos.
O anúncio da Petrobras sobre o corte nos preços da gasolina foi visto como um fator que pode reduzir o IPCA em 2025. Paralelamente, o ambiente externo mais calmo, com sinais de um acordo comercial entre EUA e China, reduziu a aversão ao risco global e auxiliou na queda do dólar, o que, por sua vez, aliviou a pressão sobre os preços e reforçou o movimento de queda dos juros no Brasil.
Essa combinação de fatores domésticos e externos tem levado a uma reprecificação das apostas sobre a política monetária, impactando tanto a curva curta quanto a longa de juros.
Fonte: InfoMoney