Investidores em busca de retornos atrativos na renda fixa encontram oportunidades na plataforma da XP nesta terça-feira (4). Títulos de renda fixa bancária, como CDBs, LCAs e LCIs, oferecem taxas que chegam a superar a marca de 100% do CDI, além de opções prefixadas e atreladas à inflação.
Oportunidades em CDBs e outros Títulos Bancários
Na plataforma da XP, CDBs com vencimento em 12 meses oferecem taxas prefixadas de até 14,350% ao ano. Para quem prefere títulos atrelados à inflação, as opções pagam até IPCA + 9,270% com vencimento superior a 12 meses. Já os CDBs pós-fixados, atrelados ao CDI, alcançam até 101% do CDI para prazos de 1 ano.
As Letras de Crédito Agronegócio (LCAs) também apresentam taxas interessantes. Opções prefixadas com vencimento em 12 meses chegam a 11,710% ao ano, enquanto as pós-fixadas pagam até 90% do CDI após 1 ano.
As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) prefixadas atingem até 11,160% ao ano. Aquelas vinculadas à inflação oferecem até IPCA + 6,800%, e as pós-fixadas remuneram até 91% do CDI após 1 ano.

Confira Detalhes de Investimentos em Renda Fixa Bancária
Um exemplo de investimento em LCD BNDES com taxa de 91% do CDI e vencimento em dezembro de 2029 está disponível. Outra opção é a LCA Banco DLL, com taxa de 12,250% ao ano e vencimento em outubro de 2028. Para quem busca um retorno mais elevado, um CDB Pine oferece 108,5% do CDI com vencimento em novembro de 2029.
É importante notar que essas ofertas na plataforma da XP são limitadas à capacidade disponível de cada produto, sujeitas a alterações a qualquer momento.
Cenário Macroeconômico Influencia Renda Fixa
O Mercado de renda fixa tem sido pautado pela cautela e expectativa em relação à política monetária. Na sessão de segunda-feira (3), as taxas dos DI fecharam com leves altas, refletindo um movimento de acomodação antes da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que define a taxa Selic. Atualmente, a Selic está em 15% ao ano.
A atenção do mercado se volta para o comunicado pós-reunião do Copom, em busca de pistas sobre o início do ciclo de corte da Selic. As expectativas atuais indicam uma probabilidade de 98% de manutenção da taxa em 15%, mas o foco recai sobre as sinalizações quanto ao horizonte de flexibilização monetária, com debates sobre o início do corte já no primeiro trimestre de 2026 ou um adiamento.
Internamente, o Boletim Focus apresentou estabilidade nas projeções de inflação e juros. A mediana das expectativas para o IPCA de 2025 recuou marginalmente, enquanto a projeção da Selic no fim de 2025 permaneceu em 15%. O PMI industrial da S&P Global subiu em outubro, indicando menor contração da atividade, mas ainda abaixo da marca de expansão.
No cenário internacional, os Treasuries exibiram variações contidas. O PMI industrial do ISM nos Estados Unidos caiu, apontando contração no setor manufatureiro. Investidores continuam monitorando dados privados em meio à paralisação parcial do Governo norte-americano.
O cenário atual de espera pela decisão do Copom e a volatilidade nos juros internacionais contribuíram para um fechamento levemente positivo dos DIs brasileiros, sem grandes distorções entre os vértices da curva de juros.
Fonte: InfoMoney