Nesta quarta-feira (08), o Mercado de emissão bancária na plataforma da XP apresenta opções atrativas de renda fixa. É possível encontrar CDBs com taxas prefixadas de até 14,350% ao ano, com vencimento em 12 meses. Para quem busca proteção contra a inflação, os títulos de renda fixa estão pagando até IPCA+9,600%, enquanto os pós-fixados atingem 100% do CDI.
LCAs e LCIs: taxas destacadas em outubro
As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) oferecem taxas prefixadas de até 11,750% para vencimentos de 12 meses. Títulos de inflação em LCAs remuneram até IPCA+7,330%, e os pós-fixados chegam a 88% do CDI. Já as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) prefixadas alcançam 12,500% em vencimentos de 12 meses. As LCIs atreladas à inflação pagam até IPCA+6,800% com prazo superior a 12 meses, e as pós-fixadas atingem 89,5% do CDI após um ano.
Opções de Investimento em Renda Fixa Bancária na XP
Confira algumas oportunidades disponíveis na plataforma da XP:
LCD BNDES
Taxa: 91,5% do CDI
Vencimento: junho/2030
LCA BANCO BV
Taxa: 90% do CDI
Vencimento: outubro/2029
CDB NBC BANK
Taxa: 101% do CDI
Vencimento: outubro/2032
É importante notar que as ofertas na plataforma da XP são limitadas à capacidade disponível de cada produto nesta quarta-feira (08). Para quem ainda não é cliente, é possível se cadastrar na XP e explorar essas oportunidades de investimento.
Cenário Econômico e a Renda Fixa
Recentemente, as taxas dos DIs encerraram a terça-feira (7) em alta, refletindo o mau humor dos investidores com o cenário fiscal brasileiro e o movimento negativo em mercados emergentes. Declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmando que a proposta de tarifa zero no transporte público integrará a campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, impulsionaram a alta da curva de juros. Essa percepção de risco fiscal ampliada tem levado investidores a buscar proteção, pressionando a parte longa da curva de juros, com o DI para janeiro de 2028 subindo para 13,535% e o para janeiro de 2029 avançando para 13,46%.
A curva de juros precificava, na sessão, 99% de probabilidade de manutenção da Selic em 15% na próxima reunião do Copom, reforçando a expectativa de juros elevados por mais tempo. No cenário internacional, os rendimentos dos Treasuries recuaram levemente, mas o alívio não foi suficiente para conter o pessimismo local diante das incertezas fiscais no Brasil. Especialistas como Marcelo Muniz, head de Tesouraria do C6 Bank, apontam que o Brasil apresentou pior desempenho em comparação a outros países da América Latina, com o debate sobre novos gastos públicos pesando sobre os prêmios exigidos pelos investidores.
Fonte: InfoMoney