O Partido dos Trabalhadores (PT) expressou forte descontentamento com a decisão do Congresso Nacional de não aprovar uma Medida Provisória (MP) que visava alternativas ao aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o partido alegou que a medida, que teria um impacto de R$ 46,5 bilhões até 2026 nas contas públicas, foi barrada por uma ação que “derrotou o povo” e “sabotou o país”.
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A legenda do vídeo destaca que o Congresso sabotou o plano do presidente Lula e o projeto de Justiça tributária que beneficiaria milhões de brasileiros. O PT ressaltou que a MP em questão visava a taxação de bilionários, bancos e apostas online (bets), um discurso frequentemente repetido pelo partido. A mensagem finaliza com um aviso: se o Congresso interferir na justiça tributária, “o povo saberá dar o troco na balança da democracia”.
Contexto da Justiça Tributária e Programas Sociais
Segundo o PT, a aprovação da MP era crucial para o equilíbrio das contas públicas, a manutenção de programas sociais e a garantia de investimentos em saúde e educação. O partido classificou a atitude do Congresso como uma traição aos interesses da população brasileira, com o objetivo de atacar a imagem de Lula e reduzir sua força política para as eleições de 2026.
Em contrapartida, o partido celebrou a aprovação pela Câmara dos Deputados da isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil. Este projeto, que agora segue para análise do Senado Federal, é visto pelo PT como uma Vitória impulsionada pela “força do povo”.
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Análise de Pautas Fiscais e Indicados ao STF
A repercussão dessa decisão política se insere em um contexto mais amplo de discussões sobre a política fiscal do Governo. A análise de como o Congresso lida com propostas do Executivo, especialmente aquelas que envolvem arrecadação e gastos, é fundamental para a estabilidade econômica do país. A narrativa do PT sugere um embate direto entre o governo e o legislativo em pautas de interesse da população.
Em paralelo, a discussão sobre indicações para o Supremo Tribunal Federal (STF), como a análise de um cotado para a vaga de Barroso que é aliado de Fernando Haddad em pautas fiscais, demonstra a interconexão entre as decisões políticas, econômicas e jurídicas no Brasil.
Fonte: Valor Econômico