PRIO (PRIO3): Lucro no 3º Tri cai 59%, mas receita sobe 18%

PRIO (PRIO3) reporta lucro líquido de US$ 64 milhões no 3º trimestre de 2025, queda de 59% A receita líquida avançou 18%, impulsionada pela produção e vendas.
PRIO lucro 3º tri — foto ilustrativa PRIO lucro 3º tri — foto ilustrativa

A petroleira PRIO (PRIO3) divulgou nesta terça-feira (4) o resultado do terceiro trimestre de 2025 (3T25), apresentando um Lucro líquido de US$ 64 milhões. Este valor representa uma queda de 59% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

O lucro líquido ajustado (ex-IFRS 16) no trimestre foi de aproximadamente US$ 92 milhões, indicando uma redução de 44% frente ao 3T24. A companhia atribuiu este desempenho ao impacto do imposto diferido, resultado do ajuste na base tributável devido à valorização do real ante o dólar, o que alterou o valor contábil de imobilizado e intangível.

Apesar da queda no lucro, a PRIO registrou um crescimento expressivo em sua receita. A receita total alcançou US$ 607 milhões, e a receita líquida foi de US$ 558 milhões, ambas com aumentos de 22% e 18%, respectivamente, na comparação anual. Esse desempenho positivo na receita ocorreu mesmo com a queda de 13% no preço médio do Brent no período, sendo impulsionado por um aumento de 26% na produção e de 36% nas vendas da companhia.

Resultados Detalhados por Campo de Exploração

Analisando a contribuição por campo, o campo de Frade liderou a receita total, representando 37,6%. Em seguida, Albacora Leste contribuiu com 33,2%, o cluster de Polvo e TBMT respondeu por 14,8%, e o campo de Peregrino adicionou 14,4% à receita total da PRIO.

Aumento nos Custos dos Produtos Vendidos

Os Custos dos Produtos Vendidos (CPV), ex-IFRS 16, totalizaram US$ 146 milhões no 3T25, um aumento de 118% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse acréscimo é explicado pelo maior volume de vendas no trimestre, impulsionado pelo aumento de estoques disponíveis e pela incorporação do campo de Peregrino, adquirido em dezembro de 2024.

Ebitda e Despesas Operacionais

O Resultado Operacional (ex-IFRS 16) manteve-se estável em US$ 349 milhões no trimestre, em linha com o 3T24. As despesas gerais e administrativas, que englobam gastos com M&A, pessoal e projetos, somaram US$ 29 milhões, um aumento de 34% devido ao incremento em despesas com pessoal. Outras receitas (despesas) operacionais apresentaram um aumento de 78%, reflexo do reconhecimento do OPEX de setembro do campo de Peregrino como perda.

O Ebitda ajustado (ex-IFRS 16) no trimestre foi de US$ 320 milhões, ligeiramente inferior (2%) ao registrado no 3T24. A depreciação e amortização totalizaram US$ 202 milhões negativos, o dobro do valor do ano anterior, principalmente pela incorporação do campo de Peregrino e pelo maior volume de vendas em Albacora Leste.

Resultado Financeiro e Endividamento

O resultado financeiro (ex-IFRS 16) foi negativo em US$ 109 milhões no 3T25, um aumento expressivo em relação aos US$ 27 milhões negativos do mesmo trimestre do ano anterior. A PRIO explicou que essa variação se deve principalmente à maior posição de dívida e aos gastos com juros, além do impacto de despesas com hedge de óleo.

Fonte: InfoMoney

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