A Polônia deve encerrar sua sequência de cortes na taxa de juros no início de 2026, com o índice de referência em torno de 3,75%. A previsão foi divulgada por Ludwik Kotecki, um dos membros mais favoráveis à redução da política monetária no país, integrante do Conselho de Política Monetária (MPC).
Contexto da Política Monetária Polonesa
O painel de 10 membros do MPC realizou cortes de 150 pontos base desde maio, incluindo uma redução de 0,25 ponto percentual na última quarta-feira. Essa medida levou a taxa básica para 4,25%, o menor nível em três anos e meio.
A trajetória de flexibilização monetária tem sido influenciada pela desaceleração da inflação no país, permitindo que o banco central ajuste a política para estimular a economia. No entanto, as projeções de Kotecki indicam um ponto de inflexão próximo.
Projeções para o Futuro da Taxa de Juros
Ludwik Kotecki, conhecido por sua postura mais expansionista, sugere que o ciclo de afrouxamento monetário se aproximará do fim em menos de dois anos. A estimativa de que a taxa de juros possa estabilizar em 3,75% sinaliza uma fase de consolidação após o período de cortes.
Essa projeção é um indicador importante para investidores e empresas que acompanham as decisões do banco central polonês. A estabilização em um patamar mais baixo pode favorecer o crédito e o investimento, mas também levanta questões sobre a gestão da inflação a longo prazo.
Análise do Impacto Econômico
O fim dos cortes de juros em 2026, se confirmado, marcará uma nova fase para a economia polonesa. Uma taxa de juros em 3,75% ainda é considerada moderada, permitindo algum espaço para crescimento. No entanto, qualquer mudança futura dependerá do cenário macroeconômico global e das condições internas da Polônia.
Analistas de Mercado observam de perto os indicadores de inflação e crescimento para prever os próximos passos do MPC. A expectativa é que o banco central mantenha uma comunicação clara sobre suas intenções para gerenciar as expectativas e garantir a estabilidade econômica. Acompanhe as novidades sobre a política monetária na Europa e no mundo.
Fonte: Bloomberg