PL Mulher defende megaoperação no Rio e critica Lula e PT

PL Mulher defende megaoperação no Rio e critica Lula e Petro; manifesto cita “trio da destruição” e ataca imprensa.
PL Mulher megaoperação Rio — foto ilustrativa PL Mulher megaoperação Rio — foto ilustrativa

O PL Mulher, sob a presidência de Michelle Bolsonaro, divulgou um manifesto em Defesa da recente megaoperação policial no Rio de Janeiro, que resultou em um número elevado de mortes e foi classificada como a mais letal da história da cidade. O documento, intitulado “As mães e a (in)segurança pública”, direciona fortes Críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e à gestão do Partido dos Trabalhadores (PT).

Críticas a Lula e “trio da destruição”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva é mencionado oito vezes no manifesto, sendo incluído no que o PL Mulher denomina de “trio da destruição”. Ao lado de Gustavo Petro, presidente da Colômbia, e Nicolás Maduro, da Venezuela, o grupo é acusado de “atuar incansavelmente para favorecer os traficantes”. Segundo o texto, “Cada um a seu modo, defende e protege, direta ou indiretamente, esses criminosos”.

Oposição à narrativa da imprensa e defesa dos mortos

O manifesto também critica a imprensa, alegando que “os narcoterroristas mortos não eram vítimas, mas algozes”. Essa afirmação é uma resposta direta a uma declaração anterior de Lula, onde ele sugeriu que traficantes de drogas também poderiam ser considerados vítimas dos usuários de drogas. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) do Governo federal emitiu uma nota posterior esclarecendo que a administração atual “não tolera o tráfico” e destacando os resultados obtidos no combate ao crime organizado.

“Colheram o que plantaram: violência, destruição e morte. Enfrentaram a polícia com bombas, drones e armamento pesado, mas foram derrotados porque o bem sempre prevalecerá, por mais que a imprensa – paga pelo governo com dinheiro do povo – tente vender a narrativa de que os narcotraficantes foram as vítimas”, declarou o texto divulgado por Michelle Bolsonaro.

O sofrimento das mães e o apelo por proteção

O documento enfatiza o sofrimento das mães cujos filhos se envolveram com o crime: “As escolhas dos narcoterroristas transformaram até suas próprias mães em vítimas da tristeza e da desolação. Nenhuma mãe gera um filho para o crime ou sonha com esse destino. Essas mães também sofrem pelas decisões de seus filhos e pelos governantes que, direta ou indiretamente, incentivam o crime em vez de combatê-lo”.

A nota do PL Mulher encerra com um pedido de orações pelo governo do Rio de Janeiro, pelos policiais, pelas famílias das vítimas, pelos moradores das comunidades afetadas pelo crime organizado e “por todos que defendem os cidadãos de bem”.

Operação Contenção e impedimento da Defensoria Pública

A operação em questão, denominada Contenção, visava o Comando Vermelho e, de acordo com as autoridades do Rio de Janeiro, resultou em 117 mortes. No entanto, nesta quinta-feira, 30, a Defensoria Pública do Estado informou que foi impedida de participar da identificação dos corpos no Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, localizado na região central do Rio.

Fonte: Estadão

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