Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta terça-feira (21), recuperando parte das perdas recentes. A valorização ocorreu em meio à preocupação do mercado com excesso de oferta e o ressurgimento de tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China.
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Preço do Barril e Referências Globais
O petróleo tipo Brent, referência mundial, com entrega prevista para dezembro, subiu 0,50%, alcançando US$ 61,32 por barril na Intercontinental Exchange (ICE). Já o WTI, referência americana, com vencimento no mesmo mês, registrou alta de 0,39%, sendo cotado a US$ 57,24 por barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).
Tensões Comerciais e o Impacto no Mercado
Investidores monitoram de perto as escaladas retóricas entre os EUA e a China. As recentes ameaças de tarifas por parte do presidente americano, Donald Trump, aumentaram a incerteza. Trump chegou a indicar que um encontro previsto com o presidente chinês, Xi Jinping, poderia não ocorrer, adicionando volatilidade ao cenário Internacional e, consequentemente, ao preço das commodities.
Análises e Perspectivas do Mercado
Analistas de mercado apontam que a dinâmica de oferta e demanda continua sendo o principal motor para o preço do barril. A incerteza geopolítica, como as tensões comerciais, adiciona uma camada de risco que pode tanto pressionar os preços para baixo, em caso de desaceleração econômica global, quanto para cima, se houver interrupções no fornecimento ou novas sanções.
A recente desvalorização do petróleo havia sido impulsionada por sinais de que a oferta global pode superar a demanda. Contudo, as preocupações com a instabilidade geopolítica frequentemente atuam como um contrapeso, impulsionando os preços quando o risco percebido aumenta. Este movimento de correção pode ser um indicativo da sensibilidade do mercado a eventos de curto prazo que afetam a Confiança dos investidores.
O setor de energia, assim como outros mercados globais, segue atento aos desdobramentos das negociações comerciais e às decisões dos principais produtores de petróleo, como a OPEC, que influenciam diretamente a oferta.
Fonte: Valor Econômico
