Petróleo em Queda: Excesso de Oferta e Demanda Fraca Assombram Mercados

Petróleo em queda com preocupações sobre excesso de oferta e demanda fraca. Brent e WTI registram perdas; analistas alertam para mínimas anuais.
Plataforma de petróleo em exploração no pré-sal, refletindo a produção da commodity e o preço do petróleo. Plataforma de petróleo em exploração no pré-sal, refletindo a produção da commodity e o preço do petróleo.

Os contratos futuros de petróleo registraram perdas nesta segunda-feira (20), estendendo a tendência de baixa da semana anterior. A principal preocupação que assombra os mercados é o excesso de oferta da commodity, combinado com uma demanda enfraquecida.

Preços em Baixa no Mercado Internacional

O petróleo tipo Brent, referência mundial, com vencimento em dezembro, fechou em queda de 0,45%, cotado a US$ 61,01 por barril na Intercontinental Exchange (ICE). Paralelamente, o WTI (West Texas Intermediate), referência americana, com entrega prevista para novembro, registrou uma leve queda de 0,03%, atingindo US$ 57,52 por barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).

Plataforma de petróleo em exploração no pré-sal, refletindo a produção da commodity.
Produção de petróleo no pré-sal brasileiro.

Análise de Especialistas sobre o Cenário

Analistas apontam que os preços do petróleo bruto estão se aproximando das mínimas anuais. “Os preços do petróleo bruto estão registrando mais uma queda em direção às mínimas do ano, em meio ao excesso de oferta, demanda fraca e preocupações com tarifas”, destacou Razan Hilal, da Forex.com, em nota enviada a investidores.

A incerteza gerada por tarifas comerciais e a projeção de uma demanda global mais contida são fatores que pesam sobre as cotações. A OPEP e seus aliados têm enfrentado desafios para equilibrar o mercado diante da produção robusta de países fora do cartel, como os Estados Unidos.

Impacto na Economia e Perspectivas Futuras

As quedas nos preços do petróleo têm implicações diretas para a economia global, influenciando a inflação, os Custos de transporte e a produção industrial. Para países produtores, a redução nas cotações pode impactar as receitas fiscais e a balança comercial.

Investidores acompanham de perto os próximos relatórios de produção e as decisões de política monetária dos principais bancos centrais, que podem afetar o ritmo de crescimento da economia mundial e, consequentemente, a demanda por energia. A análise de especialistas sugere que a volatilidade deve permanecer no curto prazo.

Fonte: Valor Econômico

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