Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quinta-feira, 16 de outubro de 2025, impulsionados pelo alívio nas tensões geopolíticas. O anúncio de um possível encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o mandatário da Rússia, Vladimir Putin, para discutir o fim da guerra na Ucrânia, gerou otimismo em relação à oferta da commodity. A Rússia é um dos maiores produtores mundiais de petróleo, e qualquer perspectiva de resolução de conflitos na região pode impactar diretamente o mercado.
![](<figure><img src="https://s2-valor.glbimg.com/Z6tMTho0S8JIHdspnLAlBFv4e9k=/0x0:1920x1342/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2023/9/E/QV5aRbRBmi3yNnyDkfQw/oil-platform-g28a642988-1920.jpg" alt=""><figcaption></figcaption></figure>)
Impacto na Cotação do Petróleo
No fechamento, o petróleo tipo Brent, referência mundial, com vencimento em dezembro, registrou queda de 1,37%, sendo cotado a US$ 61,06 por barril na Intercontinental Exchange (ICE). Já o WTI, referência americana, com entrega prevista para novembro, caiu 1,39%, alcançando US$ 57,46 por barril na New York Mercantile Exchange (Nymex).
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Perspectiva de Acordo e Oferta
Mais cedo, os preços da commodity chegaram a apresentar alta após o presidente Trump afirmar que o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, teria prometido interromper as compras de petróleo russo. Essa informação, embora posteriormente relativizada, adicionou volatilidade ao Mercado no início do dia, refletindo a sensibilidade dos preços a notícias de demanda e oferta.
A expectativa de uma maior estabilidade diplomática e o potencial aumento na oferta global de petróleo podem influenciar as decisões de investimento no setor e as estratégias de precificação para os próximos meses. Analistas de mercado acompanham de perto os desdobramentos entre os líderes globais para prever a trajetória futura dos preços do barril.
Próximos Passos e Análises de Mercado
A interação entre as principais potências econômicas mundiais, como EUA e Rússia, tem um impacto direto e imediato sobre os mercados de energia. Um possível acordo na Ucrânia poderia não apenas aliviar a pressão sobre a oferta russa, mas também reduzir a incerteza que tem mantido os preços do petróleo em patamares elevados recentemente. As próximas semanas serão cruciais para observar se o diálogo iniciado entre Trump e Putin se concretizará em ações que promovam a paz e a estabilidade no cenário energético global.
Fonte: Valor Econômico
