A Petrobras (PETR4; PETR3) registrou um aumento expressivo de 18,4% na produção exclusiva de petróleo no Brasil durante o terceiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (24) através do Relatório de Produção e Vendas.
Produção Recorde no Brasil
A companhia alcançou uma média de 2,52 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) no país no terceiro trimestre. Este resultado representa um salto significativo em relação aos 2,12 milhões de bpd registrados nos mesmos três meses de 2024. A Petrobras atribui esse crescimento ao atingimento do topo de produção do FPSO Almirante Tamandaré, localizado no campo de Búzios, e ao aumento da capacidade produtiva do FPSO Marechal Duque de Caxias, no campo de Mero.
Produção Total de Óleo e Gás Atinge Novo Recorde
A produção total de petróleo e gás da Petrobras atingiu a marca histórica de 3,14 milhões de barris de óleo equivalente ao dia (boed) no terceiro trimestre. Este volume supera o Recorde anterior de 3,02 milhões de boed, estabelecido no quarto trimestre de 2019, demonstrando a forte capacidade operacional da empresa e o avanço em seus projetos de exploração e produção.
Contexto do Mercado e Impacto
O aumento na produção da Petrobras ocorre em um momento de volatilidade nos preços internacionais do petróleo, mas reforça a posição da companhia como um player fundamental no Mercado energético global. A capacidade de expandir a produção em campos estratégicos, como Búzios e Mero, sugere uma gestão eficiente e um planejamento de longo prazo bem-sucedido.
Perspectivas para a Petrobras
Analistas de mercado apontam que o desempenho produtivo da Petrobras pode ter implicações positivas nos resultados financeiros da empresa, especialmente no que diz respeito à rentabilidade e à geração de caixa. A manutenção de um ritmo de produção elevado e a exploração de novas reservas são fatores cruciais para a sustentabilidade e o crescimento da estatal no cenário competitivo atual. O setor de mercados acompanha de perto os próximos relatórios.
Fonte: InfoMoney