A Petrobras (PETR3; PETR4) confirmou sua estratégia de expansão ao arrematar dois dos sete blocos ofertados em um leilão de áreas no pré-sal, promovido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta quarta-feira. Ambas as áreas conquistadas estão localizadas na estratégica Bacia de Campos.

A petroleira brasileira garantiu o bloco Citrino, exercendo 100% da participação. Adicionalmente, a Petrobras também adquiriu o bloco Jaspe, onde atuará como operadora com 60% de participação, em uma Parceria estratégica com a empresa norueguesa Equinor.
Leilão do Pré-Sal: Resultados e Participantes
No total, o leilão da ANP colocou sete blocos à disposição, dos quais cinco foram efetivamente negociados. A participação da Petrobras demonstra a confiança da companhia em novas descobertas e na exploração de novas fronteiras de petróleo e gás no Brasil.
A competição no leilão resultou na seguinte distribuição:
- O bloco Citrino foi arrematado pela Petrobras (100%).
- O bloco Jaspe ficou com a Petrobras (60%) em parceria com a Equinor.
- O bloco Esmeralda teve 100% de participação adquirida pela Karoon.
- O bloco Ametista foi conquistado por um consórcio formado por CNOOC e Sinopec.
- O bloco Itaimbezinho teve 100% de participação arrematado pela Equinor.
As áreas Larimar e Ônix não receberam lances, indicando uma possível reavaliação estratégica por parte das empresas interessadas ou a necessidade de condições mais atrativas para futuras ofertas.

Impacto da Estratégia da Petrobras
A aquisição desses blocos reforça o compromisso da Petrobras em expandir suas reservas e manter sua posição de liderança na exploração de petróleo e gás no Brasil. A estratégia de foco em novas áreas, como as do pré-sal, alinha-se com as metas de produção e a busca por ativos de alto potencial de retorno.
A participação da Equinor ao lado da Petrobras no bloco Jaspe demonstra a força das parcerias internacionais na indústria de óleo e gás, permitindo a divisão de riscos e a otimização de recursos técnicos e financeiros. A presença de empresas como CNOOC e Sinopec também sublinha a atratividade das áreas brasileiras para investidores globais.
Fonte: InfoMoney