A Paxos, responsável pela emissão da stablecoin oficial do PayPal (PYUSD), cometeu um erro Técnico na quarta-feira (15) ao cunhar o equivalente a US$ 300 trilhões em tokens na blockchain Ethereum. O valor emitido superou em quase três vezes o Produto Interno Bruto (PIB) mundial em 2024.
Pouco mais de 20 minutos após a emissão, a Paxos realizou a “queima” de todos os tokens, destruindo o valor excedente. O procedimento envolveu o envio dos ativos recém-criados para um endereço inacessível, eliminando completamente a emissão.
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Erro técnico corrige emissão massiva de stablecoins
A Paxos explicou via X (antigo Twitter) que a transação foi um erro interno, parte de uma transferência equivocada. “A Paxos identificou imediatamente o erro e queimou o excesso de PYUSD”, afirmou a empresa. A companhia assegurou que não houve violação de segurança e que os fundos dos clientes permanecem seguros.
“Tratou-se de um erro Técnico interno. Não há violação de segurança. Os fundos dos clientes estão seguros. Já solucionamos a causa raiz”, reiterou o perfil oficial da Paxos.
Magnitude supera mercado cripto global
Os registros na blockchain da Ethereum evidenciaram a emissão e a destruição sequencial dos tokens, permitindo que usuários e analistas identificassem o episódio rapidamente. Por breves momentos, o PYUSD se tornou tecnicamente a maior stablecoin do mundo, ultrapassando o Tether (USDT) e o USD Coin (USDC) em volume.
Embora o episódio não tenha gerado impacto financeiro real, a magnitude da emissão chamou atenção. O valor total de todos os ativos digitais em circulação é estimado em cerca de US$ 3,9 trilhões, conforme dados do CoinGecko. A emissão da Paxos representou quase oito vezes esse montante.
Perfil da Paxos no mercado financeiro
Fundada em Nova York, a Paxos Trust Company é uma fintech especializada em infraestrutura blockchain e custódia de ativos digitais. A empresa é conhecida por suas parcerias estratégicas com grandes instituições financeiras, incluindo PayPal, Mastercard e Nubank.
A Paxos também fornece serviços de liquidação e custódia baseados em blockchain para bancos e gestoras de fundos. Anteriormente, foi a emissora do BUSD, stablecoin desenvolvida em Parceria com a Binance, que alcançou a terceira posição no ranking global de stablecoins antes de enfrentar restrições regulatórias nos EUA em 2023.
O PYUSD, sua stablecoin mais recente em parceria com o PayPal, mantém paridade de 1:1 com o dólar americano, buscando oferecer estabilidade e confiabilidade no Mercado de ativos digitais.
Apesar do incidente, a
Fonte: Valor Econômico
