MBL busca registro de partido Missão no TSE para eleições de 2026

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou o julgamento do pedido de criação do partido Missão, articulado pelo Movimento Brasil Livre (MBL). Se aprovado, o grupo se tornará a 30ª legenda oficial do país, com potencial para impactar o cenário eleitoral de 2026.

O relator do processo é o ministro André Mendonça, e a Procuradoria-Geral da República (PGR) já deu parecer favorável. O TSE validou mais de 590 mil assinaturas de apoio, superando o mínimo exigido pela legislação e reforçando a expectativa de aprovação.

O que está em jogo para o MBL

O MBL iniciou a coleta de assinaturas em 2023 com o objetivo de consolidar um projeto político independente. A formalização do partido até seis meses antes das eleições de 2026, em abril do próximo ano, é crucial para que a legenda possa lançar candidaturas próprias, incluindo para a Presidência da República.

Se autorizado, o Missão será o primeiro novo partido registrado no Brasil desde 2019, quando o Unidade Popular (UP) obteve o mesmo status.

Identidade e princípios do Partido Missão

Nos documentos apresentados ao TSE, o MBL indica que pretende utilizar o número 14 nas urnas eletrônicas. O estatuto partidário descreve o Missão como uma legenda de caráter liberal, focada na Defesa de um Estado enxuto e funcional e na implementação de uma reforma administrativa.

A aprovação do registro garantirá o Acesso à nova sigla ao fundo partidário e ao fundo eleitoral, mediante participação nas eleições de 2026.

Próximos passos e impacto eleitoral

Para ser reconhecido oficialmente, o TSE precisa aprovar o estatuto da legenda e o registro de sua direção nacional. Caso a votação ocorra conforme o cronograma, o MBL intensificará sua estruturação eleitoral no início de 2026, formando alianças regionais e diretórios estaduais.

Com a eventual criação da legenda, o Brasil atingirá 30 partidos com registro ativo, refletindo a diversidade e fragmentação partidária no país.

Fonte: InfoMoney