Operação no Rio: Castro defende ação com 120 mortos e critica governo federal

Governador Cláudio Castro defende megaoperação policial no Rio com mais de 120 mortos como ‘sucesso’ e critica governo federal.
Operação policial Rio — foto ilustrativa Operação policial Rio — foto ilustrativa

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), classificou como um “sucesso” a megaoperação policial que resultou em mais de 120 mortos nos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte do Rio. Em Entrevista coletiva, Castro afirmou que a ação representou um “duro golpe na criminalidade” e minimizou o número de vítimas, declarando que as únicas vítimas foram os policiais.

Ele destacou o impacto de decisões judiciais no fortalecimento das organizações criminosas e expressou otimismo com o que considera o início de um novo momento no combate à criminalidade no estado e no país. Castro também mencionou a apreensão de 72 fuzis, 9 motocicletas, uma pistola e cerca de 200 quilos de drogas durante a operação.

Policiais em operação no Rio de Janeiro após ação com mais de 120 mortos.
Operação policial no Rio de Janeiro deixou mais de 120 mortos.

Governadores aliados discutem combate ao crime

A declaração ocorreu após uma reunião com governadores de direita no Palácio Guanabara, incluindo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Jorginho Mello (PL-SC) e Mauro Mendes (União Brasil-MT). O encontro serviu para apresentar o balanço da operação e alinhar estratégicas conjuntas contra o crime organizado.

Castro ressaltou a percepção dos colegas governadores sobre o papel do Rio como centro das organizações criminosas interestaduais. “Toda ajuda será bem-vinda, mas será técnica e ordeira, sem politicagem”, afirmou.

Drones usados em ataques criminosos no Rio de Janeiro.
Uso de drones para lançar explosivos foi identificado em operações anteriores.

Castro rebate críticas de Lewandowski

Em resposta às sugestões do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, sobre uma possível intervenção federal, Castro reagiu firmemente. “O governador desse estado e nenhuma secretaria vai ficar respondendo a ministro ou outro agente que queira transformar esse momento em uma batalha política. Quem quiser somar, será bem-vindo. Aos outros, o recado é: ou soma, ou suma”, declarou, criticando a tentativa de politizar a ação policial.

O governador mencionou que acompanha as reuniões emergenciais em Brasília, coordenadas pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), e espera um foco maior de integração e financiamento para o Rio de Janeiro. “Já que há tanta preocupação, que nos ajudem de forma concreta”, pediu.

Operação Contenção: a mais letal do Rio

A Operação Contenção, deflagrada na terça-feira (28), mobilizou 2.500 agentes das polícias Civil e Militar com o objetivo de desmantelar o Comando Vermelho (CV). Os números preliminares, com mais de 100 mortos, incluindo 4 policiais, a tornam a ação mais letal da história do Rio de Janeiro.

Fonte: InfoMoney

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