Oncoclínicas repactua R$ 478 milhões em CDBs com Banco Master

Oncoclínicas repactua R$ 478,2 milhões em CDBs com o Banco Master, estabelecendo cronograma de resgate e mantendo taxas de remuneração.
Oncoclínicas repactua CDBs Banco Master — foto ilustrativa Oncoclínicas repactua CDBs Banco Master — foto ilustrativa

A Oncoclínicas anunciou nesta quarta-feira (22) a assinatura de uma repactuação de R$ 478,2 milhões em certificados de depósito bancário (CDB) emitidos por uma instituição ligada ao Banco Master. A operação visa reestruturar o pagamento dessas aplicações financeiras.

Repactuação com Banco Master de Investimento (BMI)

Segundo comunicado da companhia, o Banco Master de Investimento (BMI) comprometeu-se a cumprir um cronograma de resgate dos CDBs. O plano prevê o pagamento em 20 parcelas mensais, com valores entre R$ 20 milhões e R$ 25 milhões cada, a serem quitadas entre outubro de 2025 e maio de 2027. A repactuação mantém as taxas de remuneração originais dos CDBs e estabelece eventos de vencimento antecipado que tornam o valor imediatamente devido e resgatável.

Opções de Pagamento e FIPs

A Oncoclínicas também poderá utilizar o saldo investido nos CDBs para efetuar o pagamento do preço de exercício de uma opção de compra sobre a totalidade das cotas de fundos de investimento, como o Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia e o Quíron Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia. Essa possibilidade de uso do saldo se concretiza caso ocorra um evento de vencimento antecipado e após a aprovação prévia, em assembleia geral extraordinária de acionistas, da aquisição indireta das ações da companhia detidas pelos Fundos de Investimentos em Participações (FIPs).

Contexto Financeiro da Oncoclínicas

A movimentação financeira reforça a estratégia da Oncoclínicas em gerenciar seu passivo e otimizar suas operações. A empresa busca com essa repactuação garantir maior clareza e previsibilidade nos pagamentos, ao mesmo tempo em que explora mecanismos financeiros para potenciais aquisições ou reestruturações societárias, demonstrando uma gestão ativa de seus ativos e passivos.

Fonte: Valor Econômico

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