Oi (OIBR3): Administração Renuncia e Justiça Forma Comitê de Transição

A operadora de telefonia Oi (OIBR3), que está em processo de recuperação judicial, anunciou uma mudança significativa na sua administração. Os principais executivos renunciaram aos seus cargos, com a decisão efetiva a partir de 30 de setembro de 2025. A notícia impulsionou as ações da empresa, que subiram 10,53% no pregão, atingindo R$ 0,42.

Entre os executivos que deixarão seus postos estão Marcelo Milliet, CEO e Diretor de Relação com Investidores; Rodrigo Caldas Toledo Aguiar, CFO; e vários membros do Conselho de Administração, incluindo Paul Murray Keglevic, Scott David Vogel, Paul Stewart Aronzon, Francisco Roman Lamas Mendez-Villamil e Renato Carvalho Franco.

Formação de Comitê de Transição Judicial

Em paralelo à renúncia administrativa, o gestor judicial Bruno Rezende, seguindo uma decisão da 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, indicou os membros que comporão o Comitê de Transição da companhia. Os nomeados são Fábio Wagner, André Tavares Paradizi, Gustavo Roberto Brambila e Marcelo Augusto Leite de Moraes. Esta medida sinaliza o início de uma nova fase de gestão para a Oi durante o complexo processo de Recuperação Judicial.

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Impacto no Mercado e Recuperação Judicial da Oi

A renúncia em massa da Diretoria da Oi e a subsequente indicação de um comitê de transição judicial representam um movimento estratégico no âmbito da recuperação judicial da empresa. Essa reorganização administrativa visa estabilizar a companhia e preparar o terreno para as próximas etapas do plano de recuperação, buscando reestruturar suas operações e finanças. A reação positiva do mercado, com a alta das ações, sugere que investidores podem ver essa mudança como um passo necessário para a viabilidade futura da Oi. Analistas de mercado observam que a clareza na gestão e a colaboração com o judiciário são cruciais neste momento.

Próximos Passos e Perspectivas para a Oi (OIBR3)

O Comitê de Transição terá a responsabilidade de supervisionar as operações da Oi e garantir a continuidade dos serviços enquanto a empresa navega pelo processo de recuperação judicial. A expectativa é que o comitê trabalhe em estreita colaboração com os credores e o judiciário para implementar as medidas necessárias à reestruturação financeira e operacional da companhia. A efetividade dessas ações será fundamental para determinar o futuro da Oi no mercado de telecomunicações brasileiro. Investidores monitoram de perto as decisões e o progresso da transição, buscando sinais de recuperação e sustentabilidade a longo prazo para as ações OIBR3.

Fonte: InfoMoney