O Nubank atingiu um marco histórico ao se tornar a empresa mais valiosa do Brasil, com um Valor de mercado de US$ 76,97 bilhões. O banco digital ultrapassou a Petrobras, que registrou US$ 74,50 bilhões, consolidando sua posição como líder no Mercado nacional.
Ascensão no Valor de Mercado
Nos últimos meses, o Nubank já vinha demonstrando sua força ao superar outros gigantes do mercado brasileiro. O banco deixou para trás o Itaú (US$ 72,54 bilhões), a Vale (US$ 49,60 bilhões) e o BTG Pactual (US$ 49,60 bilhões), que agora figuram nas posições seguintes entre as maiores companhias do país em Valor de mercado. Estes dados, compilados pelo site Companies Market Cap, refletem a crescente relevância do setor financeiro digital no cenário econômico.

Posicionamento Global e Perspectivas
Em uma escala global, o Nubank se destaca como a 40ª maior companhia no setor financeiro. Na América Latina, apenas o Mercado Livre (US$ 116,10 bilhões) figura à frente. Mundialmente, o banco digital está posicionado acima de instituições renomadas como BNY Mellon (US$ 75,62 bilhões), Barclays (US$ 75,05 bilhões) e US Bancorp (US$ 73,55 bilhões).
As ações do Nubank apresentaram uma valorização expressiva de 53,7% neste ano, fechando o pregão desta terça-feira (28) em US$ 15,93, próximo ao seu Recorde de US$ 16,30 alcançado em 22 de setembro. Um relatório recente do J.P. Morgan sugere que o Nubank poderia atingir um valuation de US$ 140 bilhões se negociado com múltiplos semelhantes aos de concorrentes americanos como Chime, SoFi e Affirm, indicando um grande potencial de crescimento.
Análises e Expectativas Futuras
Analistas de mercado projetam que o Nubank possa registrar um Lucro de US$ 723 milhões (aproximadamente R$ 3,887 bilhões) no terceiro trimestre, com a divulgação dos resultados esperada para o dia 13. A expectativa é de que a inadimplência permaneça sob controle e a margem financeira continue a melhorar, impulsionada pelo crescimento da carteira de crédito.
Pontos de atenção na próxima teleconferência do banco incluirão a expansão para os Estados Unidos, o cronograma para atingir o ponto de equilíbrio financeiro no México e as projeções para a qualidade dos ativos em 2026. Esses fatores serão cruciais para moldar a trajetória futura da companhia.
Fonte: Valor Econômico