A recente megaoperação policial no Rio de Janeiro, que resultou em confrontos violentos e mortes, reacendeu o debate sobre o combate ao crime organizado, com o termo ‘narcoterrorismo’ ganhando destaque. A ação, que envolveu 2,5 mil policiais civis e militares nos complexos do Alemão e da Penha, teve como alvo o Comando Vermelho (CV) e gerou Reações extremas, como o uso de drones com bombas, em uma demonstração de força sem precedentes.
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Impacto nas Eleições de 2026 e Críticas ao Governo Lula
Este episódio de violência extrema coloca a segurança pública no centro das discussões para as eleições de 2026, representando um desafio significativo para o Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A declaração anterior de Lula, que sugeriu que ‘traficantes são vítimas dos usuários’, gerou Críticas e foi vista como uma fragilidade na gestão da segurança.
Em resposta, o governo federal convocou uma reunião de emergência e intensificou a Defesa da PEC da Segurança Pública. O líder do PT, Lindbergh Farias, criticou a postura do governador do Rio, Cláudio Castro (PL), acusando-o de se opor à PEC e de privilegiar modelos de segurança ineficazes, que resultam em ‘derramamento de sangue’. A operação desta terça-feira já é considerada a mais letal da história do Estado do Rio.
Debate sobre Estratégias de Segurança Pública
Apesar das críticas, governadores argumentam que a PEC da Segurança Pública pode subtrair autonomia estadual. O governo Lula, por sua vez, enfrenta questionamentos sobre a demora na apresentação de um plano de segurança abrangente e na definição de propostas para o setor. A oposição, incluindo o PL, partido de Jair Bolsonaro e do governador Cláudio Castro, afirma que ações enérgicas como a do Rio contam com apoio popular.
Análise de Especialistas e Naturalização do Absurdo
Especialistas apontam que a escalada da violência e o uso de táticas de guerra, como drones com bombas, indicam uma preocupante ‘naturalização do absurdo’ no Brasil. Rafael Alcadipani, professor da FGV e integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, destacou o cenário comparável a zonas de conflito, como a Ucrânia. A situação exige um debate aprofundado sobre a eficácia das atuais políticas de segurança e a necessidade de integração entre os órgãos federais e estaduais para conter a escalada do crime organizado.
Fonte: Estadão