MP do IOF: Haddad ameaça cortar verbas e acirra disputa por emendas em 2026

Fracasso da MP do IOF pressiona o governo. Ministro Haddad ameaça cortar emendas parlamentares, acirrando a disputa por verbas em 2026.
MP do IOF — foto ilustrativa MP do IOF — foto ilustrativa

O fracasso da Medida Provisória (MP) que propunha alternativas para o IOF, a MP 1303, abre caminho para uma nova e intensa batalha legislativa. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sinalizou a possibilidade de cortar verbas destinadas a emendas parlamentares como compensação fiscal. Essa medida pressiona diretamente o cronograma de execução antecipada de emendas previsto para 2026.

Calendário Orçamentário e o Dilema das Emendas

A Comissão Mista de Orçamento já debate a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que prioriza o pagamento de emendas parlamentares, incluindo as voltadas para saúde e assistência social, e as chamadas “emendas Pix”, para o primeiro semestre de 2026. A ameaça de corte de Haddad surge em um momento crucial, podendo inviabilizar essa antecipação e gerar forte resistência no Congresso Nacional.

Gráfico ilustrando a proposta de orçamento e o impacto das emendas parlamentares em 2026
Cronograma orçamentário para 2026 sob pressão.

A Rejeição da MP e suas Consequências

A rejeição da MP 1303 pelo Congresso representa uma derrota significativa para a estratégia fiscal do Governo. A busca por compensações rapidamente coloca o Executivo em rota de colisão com os parlamentares, que veem nas emendas um instrumento fundamental de sua atuação e representatividade. A política brasileira entra em um novo capítulo de negociações e pressões.

Próximos Passos e Análises

Especialistas em finanças públicas e análise política apontam que o governo precisará de articulação intensa para contornar o impasse. A possibilidade de corte em verbas de emendas pode ser interpretada como um recado duro para o Legislativo, intensificando a relação tensa entre os poderes. A decisão final sobre o orçamento e a destinação das verbas para 2026 será um termômetro importante da força política do governo.

Fonte: Valor Econômico

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