O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), propôs o aumento da taxação das casas de apostas esportivas (bets) com o objetivo de direcionar mais recursos para o investimento em segurança pública. Segundo Motta, a medida encontra amplo apoio entre os parlamentares na Casa.
Amplo Apoio para Taxação de Apostas
Em Entrevista à GloboNews, Motta destacou a necessidade de encontrar fontes de financiamento para suprir a carência de verbas na área de segurança. “Com relação ao aumento da taxação das bets para financiar a segurança pública, eu penso que é uma matéria que teria, em sendo votada, amplo apoio dentro da Câmara dos Deputados. Nós entendemos que falta dinheiro, sim, para a segurança”, declarou o presidente da Câmara.
Ele considerou a proposta uma medida “bastante inteligente” para alavancar os investimentos em segurança pública no país. A expectativa é que a Câmara aprecie, já na próxima semana, um projeto de lei que alterará a destinação da arrecadação de impostos sobre as bets, direcionando-a especificamente para a segurança.
Prioridade no Combate ao Crime
Adicionalmente, os líderes partidários devem debater o cronograma para a tramitação de um projeto que impõe regras mais rigorosas contra contribuintes considerados devedores contumazes. A proposta já tramita em regime de urgência desde o dia 30 e foi classificada por Motta como uma “prioridade” na pauta voltada para a segurança pública.
Durante a Entrevista, Hugo Motta defendeu uma postura de “radicalizar” as ações contra o crime organizado, enfatizando a importância de sufocar as operações financeiras relacionadas à lavagem de dinheiro.
Debate sobre Terrorismo e Crime Organizado
Questionado sobre a equiparação dos crimes de facções criminosas aos atos de terrorismo, Motta ponderou a necessidade de considerar a soberania nacional. Contudo, ressaltou a urgência em enfrentar o crime organizado de forma mais contundente. “Temos que fazer uma discussão sobre a soberania nacional. Temos que levar isso em consideração. Mas também não dá para achar que nós vamos enfrentar o crime organizado sem radicalizar”, afirmou.
Fonte: Estadão
 
			 
						 
					 
										 
									 
										 
									 
										 
									 
										 
									 
										 
									 
										