Moraes mantém prisão domiciliar de Bolsonaro; defesa pedia revogação

Alexandre de Moraes nega pedido para revogar prisão domiciliar de Jair Bolsonaro, citando risco de fuga e descumprimento de cautelares relacionadas à trama golpista.
prisão domiciliar de Bolsonaro — foto ilustrativa prisão domiciliar de Bolsonaro — foto ilustrativa
FILE PHOTO: Brazil's former President Jair Bolsonaro stands at his home while under house arrest, ordered by Supreme Court Justice Alexandre de Moraes, as he awaits trial over an alleged plot to overturn the 2022 election, in Brasília, Brazil, August 14, 2025. REUTERS/Adriano Machado/File Photo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou o pedido da Defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para revogar sua Prisão domiciliar e outras medidas restritivas. A decisão, baseada na possibilidade de fuga e em descumprimentos anteriores das cautelares, mantém as restrições impostas ao ex-chefe do Executivo.

Contexto da Decisão: Trama Golpista e Cautelares

Na negativa, o ministro citou a condenação de Bolsonaro no caso da trama golpista, ainda que o processo não tenha transitado em julgado. A Defesa do ex-presidente havia solicitado a revogação em 23 de setembro, argumentando que a Procuradoria-Geral da República (PGR) não apresentou denúncia contra Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, em uma investigação sobre supostos ataques contra o Brasil. No entanto, Moraes reafirmou que “A garantia da ordem pública e a necessidade de assegurar a integral aplicação da lei penal justificam a manutenção da prisão domiciliar e demais cautelares, como substitutivas da prisão preventiva”.

Descumprimento de Medidas e Uso de Redes Sociais

Em 4 de agosto, Alexandre de Moraes já havia determinado a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro após constatar o descumprimento de medidas cautelares impostas na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022. De acordo com o despacho do ministro, Bolsonaro teria se utilizado de redes sociais de aliados, especialmente de seus filhos parlamentares, para divulgar mensagens com “claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”. Essa conduta motivou a manutenção das restrições.

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Fonte: InfoMoney

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