Moraes e Alcolumbre debatem segurança pública e combate ao crime

Alexandre de Moraes e Davi Alcolumbre se reúnem no Senado para discutir segurança pública e combate ao crime organizado com foco em tecnologia e legislação.
Moraes e Alcolumbre segurança pública — foto ilustrativa Moraes e Alcolumbre segurança pública — foto ilustrativa

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, esteve no Senado nesta terça-feira, 4, para uma reunião com o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AL). O encontro teve como foco a discussão de estratégias para o combate ao crime organizado e a aplicação de tecnologias no enfrentamento à criminalidade no Brasil, conforme informações do gabinete do parlamentar.

A reunião, que ocorreu no final da manhã e se estendeu por algumas horas, serviu para que o presidente Alcolumbre reafirmasse o compromisso do Congresso Nacional em colaborar com soluções legislativas que fortaleçam a segurança pública e protejam a população brasileira.

Instalação da CPI do Crime Organizado

No mesmo dia, o Senado deu andamento à instalação da CPI do Crime Organizado, com Fabiano Contarato (PT-ES) como presidente e Alessandro Vieira (MDB-SE) na relatoria. A comissão dividirá as investigações em nove tópicos temáticos, abrangendo áreas como tráfico de drogas, atuação de milícias, uso de fintechs, bancas de advocacia e criptomoedas para lavagem de dinheiro, além da necessidade de aprimorar a integração entre órgãos de segurança pública e as Forças Armadas.

Ações recentes no Rio de Janeiro

Na véspera, segunda-feira, 3, Moraes esteve no Rio de Janeiro para se reunir com o governador do estado, Cláudio Castro (PL). A pauta principal foi a megaoperação policial realizada na semana anterior, que resultou em 121 mortes.

Castro apresentou um relatório ao ministro detalhando a operação policial deflagrada na terça-feira, 28 de outubro, que visou lideranças do Comando Vermelho (CV). O documento enfatizou que a ação, que mobilizou mais de 2,5 mil agentes, foi considerada legítima e necessária. Apesar do alto número de mortes, incluindo quatro policiais, a operação foi classificada como proporcional diante do poderio bélico da organização criminosa.

Fonte: Estadão

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