Milho e Soja Atingem Máximas de Um Mês com Petróleo em Alta

Milho e soja atingem máximas de um mês com alta do petróleo e incertezas na safra americana. Veja os fatores que impulsionam os preços.
Milho e soja — foto ilustrativa Milho e soja — foto ilustrativa
Carregamento de milho em caminhão

Os contratos futuros do milho negociados na bolsa de Chicago registraram a maior alta em um mês nesta quinta-feira. O movimento foi impulsionado pela força do Mercado de petróleo, pela firmeza dos mercados físicos de grãos nos EUA e pela incerteza em relação ao tamanho da safra americana, de acordo com traders.

O milho com vencimento em dezembro avançou 5 centavos, encerrando o dia em US$ 4,28 por bushel. Anteriormente, atingiu US$ 4,285, o valor mais alto para este contrato desde 19 de setembro.

Contexto de Mercado e Influências Externas

As compras técnicas ganharam força no final da sessão, com o contrato de dezembro superando a marca de US$ 4,25, um nível que servia como resistência gráfica nas últimas semanas. Essa alta ocorreu em paralelo com um aumento de cerca de 5% no preço do petróleo bruto, após os Estados Unidos imporem sanções às principais fornecedoras russas Rosneft e Lukoil, em resposta à guerra na Ucrânia.

O milho demonstra uma correlação ocasional com os futuros do petróleo, principalmente devido ao seu papel como matéria-prima essencial para a produção de etanol nos EUA. Essa relação sublinha a interconexão entre os mercados de energia e de commodities agrícolas.

Incertezas na Safra Americana

Os prêmios do milho apresentaram firmeza em diversas regiões do Meio-Oeste americano durante a semana. Este cenário reflete uma oferta restrita por parte dos agricultores e a crescente incerteza sobre a dimensão final da safra, com relatos indicando rendimentos inferiores ao esperado.

Os contratos futuros da soja também alcançaram uma máxima de um mês, beneficiados pelo forte salto nos preços do petróleo bruto e pelas expectativas de progressos nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China, conforme indicam os traders.

O contrato de soja para novembro fechou em alta de 10 centavos, a US$ 10,4475 por bushel, após ter tocado os US$ 10,45, a cotação mais elevada para este contrato desde 19 de setembro.

O agronegócio brasileiro, um dos maiores exportadores mundiais, acompanha de perto essas flutuações. A demanda Internacional, aliada a fatores climáticos e geopolíticos, influencia diretamente os preços praticados no mercado global, impactando a balança comercial do país. Acompanhe as atualizações sobre o mercado de grãos e seus desdobramentos.

Fonte: InfoMoney

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