Michelle: Bolsonaro é a “única opção” para 2026; Congresso ‘de joelhos’ para STF

Michelle Bolsonaro afirma que Jair Bolsonaro é a “única opção” para 2026 e critica o Congresso por estar “de joelhos” para o STF.
Michelle Bolsonaro única opção 2026 — foto ilustrativa Michelle Bolsonaro única opção 2026 — foto ilustrativa

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro declarou neste sábado (08) que seu marido, Jair Bolsonaro (PL), representa a única opção da direita para a Presidência em 2026. Ela afirmou que, caso ele não concorra, será resultado de um “golpe do Judiciário”, em meio à inelegibilidade do ex-presidente até 2030 determinada pela Justiça Eleitoral.

Michelle Bolsonaro em evento político
Michelle Bolsonaro em evento político

Crítica ao Congresso e ao Judiciário

Michelle Bolsonaro também criticou a postura do Congresso Nacional, que, segundo ela, está “de joelhos” para o Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração sugere uma percepção de submissão do Legislativo ao Judiciário, o que, na visão da ex-primeira-dama, compromete a independência dos poderes e o cenário democrático.

O Cenário Eleitoral e a Inelegibilidade de Bolsonaro

A fala de Michelle ocorre em um momento crucial para o bolsonarismo. Com a inelegibilidade de Jair Bolsonaro confirmada pela Justiça Eleitoral, o grupo político busca alternativas e consolida a narrativa de “perseguição política”. A ex-primeira-dama se posiciona como uma defensora ferrenha do legado do marido, reforçando a ideia de que ele é a Liderança natural para o próximo pleito presidencial.

A declaração de que Bolsonaro é a “única opção” sinaliza uma estratégia de manter o ex-presidente como centro do debate político, mesmo à distância, enquanto a própria Michelle pode ganhar mais protagonismo nas articulações.

Análise Política sobre o Futuro da Direita

Analistas políticos observam que a fala de Michelle Bolsonaro busca mobilizar a base eleitoral fiel ao ex-presidente e pressionar instituições. A insatisfação com o Judiciário e a crítica ao Congresso refletem um sentimento presente em setores conservadores do país.

A estratégia de Michelle em defender a candidatura de Bolsonaro, mesmo diante da inelegibilidade, visa manter a força do grupo e influenciar o cenário eleitoral de 2026, possivelmente preparando o terreno para futuras disputas ou para a escolha de um sucessor alinhado.

Fonte: Valor Econômico

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