O ministro Márcio Macêdo (PT-SE) anunciou sua saída da Secretaria-Geral da Presidência da República nesta segunda-feira, informando que deixará o cargo no Governo Luiz Inácio Lula da Silva para se candidatar nas eleições de 2026. Macêdo expressou gratidão ao presidente e declarou ter o “sentimento de dever cumprido”.
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“Em conversa com o presidente Lula, ficou definido que deixarei o cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República para disputar as eleições de 2026. Saio com o sentimento de dever cumprido e com a certeza de que entregamos tudo o que prometemos durante a campanha”, afirmou o ministro em suas redes sociais.
Ele ainda não especificou se buscará uma vaga no Senado ou na Câmara dos Deputados. Macêdo também informou que seu substituto, o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP), abrirá mão de sua candidatura eleitoral no próximo ano.
“Sou profundamente grato ao presidente Lula, com quem tenho caminhado lado a lado desde 2015, na tesouraria do PT, nas caravanas ‘Lula pelo Brasil‘, na luta pela liberdade do presidente, na coordenação da campanha vitoriosa de 2022, na transição de governo e, nos últimos dois anos e nove meses, como ministro. Seguiremos juntos, com o mesmo compromisso e vontade de trabalhar pelo povo brasileiro”, completou.
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Trajetória Política de Márcio Macêdo
Macêdo assumiu o ministério em janeiro de 2023. Anteriormente, atuou como tesoureiro do PT e ocupou a posição de vice-presidente nacional da legenda. Em 2022, foi o coordenador da campanha de eleição de Lula.
Sua relevância política se destacou durante o período em que Lula esteve preso, quando Macêdo foi fundamental na coleta de recursos para manter os acampamentos de apoio ao ex-presidente em Curitiba.
Críticas e Substituição
Apesar do anúncio oficial ter ocorrido hoje, especulações sobre a saída de Macêdo e a nomeação de Boulos circulavam há meses em Brasília. Críticos apontavam um distanciamento de Lula dos movimentos sociais, uma das principais atribuições da Secretaria-Geral, como um ponto de atenção na gestão do então ministro.
Fonte: Valor Econômico