Previ: Novo presidente indicado por Tarciana Medeiros e perfil técnico

O novo presidente da Previ, Márcio Chiumento, assumiu o cargo como indicação direta da presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros. Chiumento, que antes ocupava a posição de diretor de Participações, pode ser reconduzido ao posto em maio de 2026, quando seu mandato atual se encerra.

Na estrutura de governança da Previ, a indicação do Banco do Brasil, patrocinador da entidade, recai sobre os cargos de presidência e as diretorias de Participações e Investimentos. Em contrapartida, os diretores de Administração, Planejamento e Seguridade são eleitos diretamente pelos associados.

Contexto da Indicação e Mandato

Chiumento sucederá João Fukunaga, cujo mandato terminaria em 31 de maio de 2026. Fontes internas da Previ indicam que a recondução de Chiumento é uma hipótese provável, dada a sua indicação pela presidência do BB. Seu perfil é descrito como eminentemente Técnico, sem vínculos políticos partidários, diferentemente de seu antecessor, Fukunaga, que possuía relações próximas com o PT.

Desafios e Auditoria do TCU

O executivo já desempenhou outras funções no Banco do Brasil, incluindo a de ouvidor-geral. Sua ascensão ao cargo de presidente ocorre em um momento crucial, com a iminente apresentação dos resultados de uma auditoria conduzida pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A investigação foi instaurada após um Déficit de R$ 17,4 bilhões registrado em 2024, um evento que impactou negativamente a imagem de Fukunaga antes mesmo da conclusão do processo.

Governança e Transparência na Previ

A Previ, um dos maiores fundos de pensão da América Latina, enfrenta o desafio de manter a confiança dos associados e o rigor na gestão de seus ativos. A alternância na presidência, com um perfil técnico como o de Chiumento, busca sinalizar um compromisso com a estabilidade e a eficiência na administração, especialmente diante das pressões regulatórias e da necessidade de garantir a sustentabilidade de seus planos de Aposentadoria. A relação com o Banco do Brasil, como patrocinador, continua sendo um pilar fundamental para a sustentação da entidade.

Fonte: InfoMoney