A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (8) aponta que quase metade dos eleitores (49%) considera que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu politicamente fortalecido após o breve encontro com Donald Trump, ocorrido em Nova York durante a Assembleia Geral da ONU.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2025/Z/4/HWS5J4RHmVUxDKoBbUpQ/un71118211-dsc9087-.jpg" alt=""><figcaption></figcaption></figure>)
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2025/J/m/MLpETAR6qvrLO2q0xfXg/lula-trump-genial-quaest-out-2025.jpg" alt=""><figcaption></figcaption></figure>)
O encontro, que durou menos de um minuto, foi marcado por elogios mútuos. Trump relatou ter tido uma “química excelente” com Lula e que o presidente brasileiro “parece um homem muito legal”. Essa foi a primeira interação entre os líderes após os Estados Unidos anunciarem tarifas sobre produtos brasileiros e sanções contra autoridades brasileiras.
Percepção sobre o encontro
De acordo com o levantamento, 27% dos entrevistados acreditam que Lula saiu mais fraco do encontro, enquanto 10% não observaram mudança significativa em sua força política. Outros 14% não souberam opinar.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2025/Z/4/HWS5J4RHmVUxDKoBbUpQ/un71118211-dsc9087-.jpg)
A notícia dos elogios de Trump a Lula na ONU foi recebida por 57% dos entrevistados, enquanto 43% não tiveram conhecimento.
A percepção positiva sobre o encontro é ainda maior entre eleitores identificados com a esquerda e lulistas, com 78% e 75% respectivamente, acreditando que o presidente saiu fortalecido. Em contraste, entre os apoiadores de Bolsonaro, apenas 26% concordam, e 51% opinam que Lula saiu enfraquecido.
Repercussão e próximos passos
A pesquisa ouviu 2.004 pessoas presencialmente entre quinta-feira (2) e domingo (5), com margem de erro de dois pontos percentuais. Os dados foram coletados antes de uma conversa telefônica posterior entre Lula e Trump, na qual ambos elogiaram o diálogo e sinalizaram a possibilidade de um futuro encontro presencial.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2025/J/m/MLpETAR6qvrLO2q0xfXg/lula-trump-genial-quaest-out-2025.jpg)
Em relação a um possível futuro encontro, 51% dos entrevistados acreditam que Lula e Trump “vão se dar bem”, contra 36% que pensam o oposto. Para 46% dos entrevistados, Lula deveria “se esforçar” para se reunir com Trump, enquanto 44% defendem uma postura mais cautelosa.
A maioria dos entrevistados (65%) acredita que Lula deve adotar uma postura “amigável” em um eventual encontro com Trump, um aumento em relação aos 58% registrados em agosto. O percentual de quem defende uma postura “dura” diminuiu de 33% para 25%.
Fonte: Valor Econômico