Lula consulta Barroso sobre sucessor no STF: Messias, Pacheco ou Dantas?

Lula janta com ministro Barroso e consulta opiniões sobre os cotados para sua vaga no STF: Jorge Messias, Rodrigo Pacheco e Bruno Dantas.
sucessor de Barroso no STF — foto ilustrativa sucessor de Barroso no STF — foto ilustrativa
Presidente Lula ao lado do ministro do STF Luís Roberto Barroso 28/09/2023 REUTERS/Ueslei Marcelino

Horas antes de se aposentar do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Luís Roberto Barroso foi recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para um jantar no Palácio da Alvorada. Na conversa, Lula abordou a sucessão na Corte e buscou a opinião de Barroso sobre os três nomes cotados para a vaga: o advogado-geral da União, Jorge Messias, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e o ministro do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas.

Discussão sobre os cotados para o STF

Diplomático, Barroso respondeu que considerava todos os três cotados preparados para assumir o cargo. O jantar também incluiu conversas sobre política em geral, a vida pessoal dos presentes e a participação das mulheres no Judiciário. Segundo fontes do Judiciário e do Governo, Lula já teria decidido nomear Jorge Messias para a vaga, mas não comunicou essa decisão ao ministro que se aposentava.

A expectativa é que a nomeação de Jorge Messias seja oficializada no início da próxima semana. O indicado pelo presidente passará por sabatina e votação no Senado antes de tomar posse no Supremo.

Voto de Barroso sobre descriminalização do aborto

Pouco antes do jantar, Barroso apresentou um voto no plenário virtual do STF defendendo a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação. O julgamento foi interrompido pelo ministro Gilmar Mendes e não há previsão para ser retomado. Além de Barroso, a ministra Rosa Weber também votou no mesmo sentido.

A decisão sobre a sucessão de Barroso no STF é um movimento político importante, envolvendo figuras de destaque no cenário jurídico e político brasileiro. A escolha do novo ministro terá impacto direto nas futuras decisões do Supremo e na relação entre os poderes.

Fonte: InfoMoney

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