A decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de adiar a indicação de Jorge Messias para substituir o ministro Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF) foi vista como acertada por interlocutores do Governo. A medida visa evitar desgastes com o Senado e garantir apoio em votações cruciais.
![](<figure><img src="https://s04.video.glbimg.com/x240/14032543.jpg" alt=""><figcaption></figcaption></figure>)
A avaliação é que a pressa em indicar Messias, sem negociações prévias, poderia gerar insatisfação na base governista no Senado. Essa insatisfação poderia repercutir negativamente em votações de interesse do Palácio do Planalto. Ganhando mais tempo, o presidente busca dialogar com os senadores para apaziguar possíveis insatisfações e assegurar um clima favorável.
Contexto Político no Congresso
O cenário atual apresenta um clima adverso para o governo na Câmara dos Deputados, mas positivo no Senado. Um ambiente de instabilidade em ambas as casas legislativas seria prejudicial para a governabilidade. A cautela na indicação ao STF busca preservar a boa relação com o Senado.
Importância da Negociação com o Senado
Líderes senadores destacam a importância de negociações antecipadas para indicações importantes. Um parlamentar afirmou que o governo precisa negociar antes de apresentar o nome, em vez de negociar após a indicação. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, tem sido um aliado fundamental para o governo, e suas solicitações de diálogo mais aprofundado precisam ser atendidas.
Lula prometeu a Davi Alcolumbre que ouviria outros nomes cotados, como Rodrigo Pacheco e Bruno Dantas, e dialogaria com senadores antes de confirmar Jorge Messias. A expectativa é que o anúncio oficial ocorra apenas em novembro, após essas conversas.
Fonte: G1
